Costurando aliança para as eleições de 2022, o PT e PSB já vão afinando as discussões sobre a distribuição de candidaturas para o pleito e formação da chapa majoritária. Em paralelo, nos bastidores da política, algumas possibilidades já se apresentam como ruídos nos planos das duas siglas.
A intenção do ex-governador Jackson Barreto (MDB) de se candidatar ao cargo de senador, com chancela de ‘candidato de Lula’, não soa como tese sustentável para o PSB, na ótica do ex-senador Valadares. Em entrevista para o programa Sergipe Verdade, da SIM FM, nesta quinta-feira, 7, o ex-parlamentar deu a entender que para Jackson ser candidato de Lula, a primeira medida seria deixar o MDB.
“Ele tem o direito legítimo de pleitear, pode se candidatar a qualquer cargo, mas quanto a possibilidade de uma aliança nas atuais condição, não há. Ninguém sabe onde ele vai ficar, se no MDB, PT ou PSD, não sabemos. Hoje eu digo que não há possibilidade do PSB fazer uma aliança com o governo federal, uma vez que ele [Jackson] é da sigla que está na base governista. Nada pessoal contra Jackson, tivemos muitas lutas juntos, outras vezes um contra o outro, mas tenho maior respeito. Ele faz o projeto dele, respeitamos, e nós fazemos o nosso”, pontua.
Valadares também disse que a definição do candidato ao senado deverá passar por uma escolha na esfera estadual. “Haverá a candidatura de Rogério Carvalho ao governo pela oposição. E terá um candidato a senador da República. Não posso falar por Lula., mas se ele vem a Sergipe, e Rogério tem um candidato a senador, Lula não iria apoiar candidato de outro partido que não fosse um candidato apoiado pelo PT local”, afirma.
Valadares reforçou que para a aliança entre PT e PSB ser selado, faltam algumas reuniões nacionais e definição de programa de governo, por exemplo, mas reforçou que a relação com Rogério Carvalho, a nível estadual, é bastante positiva.