Presidente do PSDB Sergipe, o médico e ex-senador Eduardo Amorim afirmou, nesta segunda-feira, 16, aos radialistas Paulo Sousa e Rosalvo Nogueira, na Jovem Pan, que vem dialogando com lideranças da oposição para a construção de um projeto político unificado e fortalecido visando o próximo pleito. Eduardo Amorim destacou ainda sua pretensão de disputar mandato eletivo em 2022.
“Estou preparado para qualquer desafio. Conversei com meu partido e coloquei para a sociedade sergipana o meu nome à disposição para disputar o Senado. Quando estive no Congresso procurei honrar o nome de Sergipe, tanto que fui escolhido o melhor senador do Brasil, uma honraria não só para mim, mas para todos os sergipanos. Fiz o meu dever e hoje com muito mais maturidade estou ainda mais preparado para este desafio”, frisou.
Eduardo Amorim salientou que está colocando seu nome à disposição por entender que pode contribuir ainda mais com o Estado. “A pandemia nos deu uma grande lição, mostrando toda a fragilidade do nosso sistema de Saúde, especialmente em nosso Estado, onde mais de 80% não tem plano de saúde. Portanto, se o hospital público não funcionar adequadamente pode significar, como vem ocorrendo, a diferença entre a vida e a morte. E a política é um instrumento precioso para ajudar a mudar tudo isso”, enfatizou.
O presidente do PSDB Sergipe ressaltou o compromisso e coerência do partido na luta contra a atual forma de gestão, que, em sua avaliação, tem se demonstrado enganadora e pouco eficiente. “Isso é de conhecimento de todos, basta ver o que Sergipe tem de esperança neste momento, que é muito pouco”, disse.
Na entrevista, Eduardo Amorim voltou a defender o nome do ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, para disputar o Governo de Sergipe. “Um nome preparado, com muita disposição para trabalhar e que conhece a realidade do nosso Estado. Continuarei fazendo esta defesa. Tenho conversado muito com Valmir e com outras lideranças”, afirmou.
Eduardo Amorim revelou que esta semana deverá ocorrer mais diálogos com nomes da oposição, a exemplo de Danielle Garcia, no processo de construção de um projeto político para 2022, elencando ainda a possibilidade de fragmentação do grupo governista. “A oposição terá uma oportunidade ímpar de se reagrupar e fortalecer e, com isso, levar a esperança de um estado melhor para todos os sergipanos. É isso que estamos buscando construir. Não dá mais para acreditar no marketing da mentira, acredito que nós sergipanos também aprendemos com a dor”, concluiu.