A vereadora Emília Correa (Patriota) foi surpreendida nesta sexta-feira (23) com a visita, em seu gabinete, do ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), ex- senador Eduardo Amorim (PSDB), prefeito de Itabaiana, Adailton Souza, vereadores e o presidente do seu partido, Uezer Marquez.
A própria Emília, em postagem no Instagran, considerou que “foi um bom papo sobre projetos de políticas públicas para o nosso Estado”. Na realidade, como disse o ex-senador Eduardo Amorim, ao iniciar as conversas o encontro ocorreu para “plantação de uma semente que pode germinar”.
A reunião teve objetivos de uma conversa preliminar sobre a possibilidade de uma composição entre o Partido Liberal, PSDB e Patriota. Foi o primeiro encontro, mas outros podem acontecer ou não para aprofundar a formação de uma aliança política, mas sem que nada tenha sido definido “e pode não frutificar”, como disse um dos integrantes da mesa.
De qualquer forma foi o “primeiro chute”, mas ainda sem profundidade “ao gol”. O senador Eduardo Amorim, como já fez há algum tempo, manteve a sua posição de não abrir mão da sua candidatura ao Senado, mas faz ressalvas em relação a outros projetos que possam fazê-lo mudar de opinião.
O ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, chegou a expor que pretendia disputar o Governo do Estado em 2022. Acrescentou entretanto, que essa posição dependia do que aconteça até o próximo ano, que pode fazê-lo a disputar vaga à Câmara Federal.
Emília Correa ainda avalia o momento político e a nova legislação, em discussão na Câmara Federal, com objetivo de avalia uma candidatura a deputada federal, que é um dos seus projetos políticos traçados há alguns anos. Mas na conversa o nome de Emília foi citado como candidata a vice-governadora de Valmir de Francisquinho, mas sem nenhuma consistência.
A questão da vice foi uma citação “in passant”, sem nenhuma chance ainda real de acontecer, embora nas redes sociais alguém já tenha aplaudido e lançado a chapa “Valmir, governador; Emília para vice e Eduardo Amorim ao senado”. A possibilidade da formação da chapa é remotas, mas novos encontros podem acontecer, com pouca possibilidade de se bater o martelo.
A conversa foi considerada agradável e leve, mas sem que ficasse nada definido até o momento (Diógenes Brayner)