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Política

LULA PODE PEDIR A ROGÉRIO QUE NÃO DISPUTE O GOVERNO E INDIQUE O VICE PARA NÃO PREJUDICAR SUA CANDIDATURA EM 2022

Publicada em 22/04/21 às 10:19h - 211 visualizações

Diógenes Brayner


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LULA PODE PEDIR A ROGÉRIO QUE NÃO DISPUTE O GOVERNO E INDIQUE O VICE PARA NÃO PREJUDICAR SUA CANDIDATURA EM 2022
 (Foto: Reprodução)
Nesta quarta-feira (21), em um restaurante na praia de Atalaia, quatro lideranças conversaram sobre as eleições de 2022. Tinham opiniões convergentes, mas divergiam em pontos que podiam fortalecer ou dividir a base aliada. Um deputado federal citou que quatro nomes fortes disputavam o apoio do bloco ao Governo do Estado e que a decisão vai passar pelo governador Belivaldo Chagas (PSD), que lidera o grupo e tem a confiança de todos.

Para o parlamentar, preocupado com sua reeleição em razão da possível continuidade da atual legislação, mas com veto ‘às sobras’, quatro nomes deixam claro que serão candidatos a governador: senador Rogério Carvalho (PT), seu colega Fábio Mitidieri (PSD), Ulices Andrade (sem partido) e prefeito Edvaldo Nogueira (PDT). Querem a unidade da base aliada em torno dos seus nomes e a indicação de Belivaldo Chagas.

Admitiram que um dos que pretendem disputar o Governo do Estado não se expõe e silencia sobre essa possibilidade, que é Ulices Andrade, que precisa analisar com profundidade toda uma situação eleitoral, que demonstre possibilidade real de suceder a Belivaldo Chagas. Não pode correr risco, em razão da sua situação de conselheiro do TCE, que o impede de atuar na política, a não ser que renuncie ao cargo.

Na mesa, o presidente de um dos partidos que formam o bloco governista admitiu que neste momento atuam com discrição para o publico, mas com conversas internas constantes entre lideranças da Capital e Interior. todos os demais candidatos, exceto Ulices Andrade. “Entretanto, o senador Rogério Carvalho (PT) não perde tempo e mantém encontros com segmentos importantes da política sergipana, independente de ideologia e posição política”, disse o líder partidário, que teve encontro com o senador.

Candidato do bloco – Rogério Carvalho é hábil na conquista de apoios políticos e sempre se mostrou destemido na realização dos seus objetivos. Não esconde sua candidatura, mas diz que só vai concretizá-la com o aval de Belivaldo Chagas (PSD), porque integra o bloco que o apoia e mantém um bom relacionamento com ele. Um aliado muito próximo a Rogério já respondeu a uma pergunta mais direta: “e se ele não for o indicado”? Ouviu a resposta: “Aí ele vai reunir o partido (PT) para ouvir a decisão dos companheiros”.

Segundo o comentarista político Paulo Cappelli, “após reassumir a condição de postulante ao Palácio do Planalto em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu a instrução, a dirigentes nacionais do PT, de evitar o lançamento de candidaturas a governador no ano que vem, a não ser nos estados nos quais o nome petista seja favorito no pleito ou, no mínimo, dispute cabeça a cabeça com o adversário mais bem avaliado nas pesquisas. A orientação de Lula, já encarada como determinação por caciques da legenda, é privilegiar alianças para a Presidência da República”.

Essa instrução de Lula o PT de Sergipe não deve assumir, porque todos acreditam na força de Rogério Carvalho para se eleger governador. Em outra palavras, vai à luta seja qual for a orientação do bloco. Um detalhe: nas eleições municipais de 2020 houve uma cisão entre o PT e toda à base aliada, porque a legenda lançou a candidatura do ex-deputado federal Márcio Macedo à Prefeitura de Aracaju, contrariando a posição da base, que tinha como candidato o prefeito Edvaldo Nogueira. Ainda hoje há resquícios dessa ação petista, que atingiu o grupo, criou arestas profundas e as divergências são evidentes.

Depende de ação de Lula – Um ex-prefeito de cidade da região norte, também no almoço, lembrou que a base aliada, em quase sua totalidade, não tem mais o PT como um partido vinculado ao grupo, por tudo que aconteceu em 2020, inclusive críticas contudentes que levantaram dúvidas quanto à lisura do Governo e da Prefeitura e que atingiram a todo o bloco, o que provocou uma ruptura que ainda não voltou à normalidade.

Segundo ainda o ex-prefeito, dentro do bloco tem lideranças importantes que podem até votar em Lula, mas não apoiam candidatos petistas, ainda em razão de 2020, mesmo que o senador Rogério Carvalho, habilidoso na arte de conciliar, esteja conversando muito com segmentos divergentes, para tentar manter o grupo coeso para a sua candidatura a Governo. Entretanto, também integram à base legendas que apoiam a Jair Bolsonaro e desejam sua reeleição ao Planalto, sem qualquer possibilidade de votar no PT.

Mas, em pleno almoço, um analista político disse que o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva sabe de toda dificuldade política que o PT tem para elegê-lo presidente, levando em consideração que a direita tem sua ideologia anti-PT: “Lula conhece bem o senador Rogério Carvalho e sabe da sua capacidade. habilidade e competência política, e deve evitar um confronto em Sergipe que o prejudique eleitoralmente, já que a disputa de 2022 entre ele e Bolsonaro não será fácil”.

Segundo o estrategista, que tem penetração em Brasília, o ex-presidente Lula vai viajar por todo o Brasil para resolver problemas que possam prejudicá-lo eleitoralmente e tentar quebrar todas as arestas nos Estados: “Lula sabe dos problemas de Sergipe e virá aqui para manter a unidade em torno de sua candidatura. Ele pode pedir a Rogério que não seja candidato ao Governo do Estado e faça um entendimento para indicação de pessoa da sua confiança para ser o vice e participar da chapa”.

Para isso, Lula vai conversar com Rogério e garantir-lhe uma boa posição no Planalto, se eleito, ou um trabalho para elegê-lo presidente do Congresso, com forte influência nas decisões do Planalto e nos projetos para o Brasil: “nesse momento o mais importante é eleger Lula presidente, do que governadores dos Estados, é o que considera o PT em sua estratégia para retornar ao Poder”, concluiu o estrategista político. A tese apresentada, com um tom de convicção, deixou os políticos sergipanos que participavam do almoço reflexivos.



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