O senador Rogério Carvalho (PT) discutiu, em entrevista ao Jornal da Fan FM na manhã desta sexta-feira, 26, a decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Facchin de anular as condenações dadas ao ex-presidente Lula, e avaliou a atual gestão do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia.
"Sempre tivemos vacinas igual a todos os países ricos e agora estamso enfrentando essa situação de demora. Nós liberamos no congresso, R$ 20 bilhões para aquisição de vacinas. O consórcio norte, nortdeste, conseguiu comprar 38 milhões de soses, vão ser entregues de forma mais rápida que as compradas pelo Governo, mas ainda ainda de forma lenta. A obrigação do Governo é pagar por essas doses, proque essas vacinas do consórgio devem ir para o Programa Nacional de Imunização", pontuou o senador.
Com relação à condução de Bolsonaro no combate à pandemia, o senador responsabilizou o presidente pelo cenário de óbitos crescentes e colapso no sistema de saúde do país, afirmando que sua negligenciação à ciência, negação da aquisição de vacinas e das medidas sanitárias e de distanciamento, conduziram o Brasil ao caos iminente.
"Onde ocorre esse tipo de resistência maior, ocorre um maior número de mortes, e por isso, precisamos estar do lado correto, do lado da ciência. Perder a vida não tem volta, Bolsonaro não tem humanidade e não tem respeito pela vida, ele não vai pegar ônibus, ele nao vai para as fábricas, trabalha em casa, à distância", enfatizou Rogério.
Lula
Na opinião de Rogério, o juiz Sérgio Moro julgou de forma clara o ex-presidente, agindo em "comboio" com procuradores para condená-lo injustamente, e por isso, foi considerado suspeito, por ter agido fora da lei e sem provas.
"Ficou claro para o STF que houve perseguição, o Lula provou a sua inocência, o juiz Moro sequer colocou nos autos que ele não tinha cometido nenhum crime. O Lula foi condenado, tiraram seus direitos políticos, uma verdadeira ação política orquestrada por Moro para eleger Bolsonaro", afirmou o senador.
2022
Rogério pontuou que a anulação coloca o ex-presidente Lula em posição para servir ao povo brasileiro nas proximas eleições, afirmando que caso tivesse sido possível sua elegibilidade na eleição em 2018, o Brasil viveria tempos diferentes, e o amparo do Governo Federal à população durante a pandemia seria mais intensivo, ressaltando que a gestão do PT foi de extrema responsabilidade e assistência aos mais pobres.
O senador afirmou que seu partido apresenta propostas em prol da população brasileira, e inclusive, estuda uma reforma tributária que reverta este cenário de relegação aos mais necessidades.