Sergipe pode ganhar o Dia do Idoso Institucionalizado. Projeto de Lei nesse sentido foi apresentado à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, pelo deputado estadual Talysson de Valmir, PL. O parlamentar diz que o objetivo é criar um momento permanente para que a sociedade reflita sobre esse público: quem são, como foram parar nessas instituições de acolhimento, o que precisam e como podemos ajudar. Em o PL sendo aprovado, a data será comemorada sempre no quarto domingo do mês de julho.
Talysson destaca que o início da vacinação contra a covid-19 em Sergipe trouxe à tona a figura do idoso institucionalizado, termo até então pouco conhecido da população. “São pessoas que vivem em instituições de acolhimento, muitas vezes abandonados pela família. Cidadãos que após uma vida de trabalho, tornam-se idosos e idosas em situação de vulnerabilidade social. O papa Francisco instaurou, no dia 31 de Janeiro de 2021, o “Dia Mundial dos Avós e dos Idosos”, que passará a ser celebrado na Igreja Católica, anualmente, no quarto domingo do mês de julho. O papa reiterou a importância de respeito aos idosos e lamentou a cultura de “deixar os mais velhos de lado” pelo fato de terem perdido sua capacidade produtiva. Todos precisamos refletir sobre isso. Quem não morre cedo, torna-se adulto e depois envelhece. Isso é fato”, observa.
O quarto domingo do mês de Julho, data escolhida para a celebração, coincide com a data definida pelo Papa para o do Dia do Idoso no âmbito da Igreja Católica. No corpo do Projeto de Lei, o parlamentar destaca ainda que esta data poderá incentivar a realização de ações conjuntas entre a instituição religiosa, as comunidades e o Estado, sempre no intuito de promover a dignidade humana dos Idosos Institucionalizados, dispensando-lhes a atenção e o carinho que muitas vezes lhes faltam. “ Não pretendemos, por óbvio, que o benefício aos idosos institucionalizados decorrentes desta Lei se concentrem em um único dia do ano. De modo diverso, com a presente propositura, desejamos vivamente incentivar que os asilos, casas de repouso e demais instituições acolhedoras de idosos se transformem em verdadeiros celeiros de vida e cidadania, nos quais estas pessoas, que tanto contribuíram para a construção de nossa sociedade, vivam uma velhice saudável, duradoura e de paz” reforça.