A última visita que Jackson Barreto de Lima (MDB), fez a Santa Luzia do Itanhy, foi em março de 2017, quando ainda estava sendo governador do Estado e o prefeito da cidade, era, o hoje advogado, Edson Cruz (DEM). Jackson esteve a este município, para inaugurar a Rodovia Adil Amor, que liga a sede do município ao Distrito Crasto.
De volta ao município histórico, no qual já residiu com a família, no período da Ditadura Militar, Jackson retornou nesta quinta-feira, 18, para visitar o atual prefeito, Adauto Amor (PSD), político aliadíssimo ao grupo político do deputado federal Fábio Mitidieri (PSD).
O motivo da visita de Jackson Barreto ao prefeito sabe-se muito pouco. Mas no grupo de WhatsApp e na própria página do Facebook da prefeitura, só divulgaram que o ex-governador apareceu ao município, para somente saudar a gestão.
Jackson é um advogado e político filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Foi prefeito de Aracaju em duas ocasiões, deputado federal por quatro mandatos e, em 2010, foi eleito vice-governador do Estado.
Ao jornalista Jozailto Lima, em janeiro deste ano, o ex-governador disse que tem ainda “um desenho do que ele pessoalmente vai disputar ano que vem – embora fale-se muito num mandato de deputado federal”.
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“Mas lhe garanto que não quero ficar de fora do processo eleitoral de 2022. Não falo agora de espaço majoritário e nem de proporcional, porque se eu falar disso estarei decidindo sozinho. As minhas decisões pessoais para 2022, no campo de disputa eleitoral e de filiação partidária, passam por uma conversa com o governador Belivaldo Chagas. Não digo hoje que sou candidato a qualquer coisa e nem que não sou. Quero participar ao lado do governador e de todo esse grupo que nos representa e que representamos”, chancela.
Mas pode deixar o MDB pelo PSD? “Posso sim. Tudo é possível, e vai depender dessa conversa com Belivaldo. Não terei nenhum propósito ou objetivo que não passe por uma conversa com ele”, responde JB.
O ex-governador Jackson Barreto, MDB, disse à Coluna Aparte na manhã desta quarta-feira, 20, que vê “grandes chances” de o agrupamento político a que pertence fazer o próximo governador de Sergipe no ano que vem, em 2022. Ele descartou qualquer perspectiva de cansaço, ou de fadiga, do eleitorado diante do fato de a futura eleição tentar ser vencida pela quinta vez por um mesmo segmento político sergipano.
Por Magno de Jesus
Redação A Tribuna Cultural