Preocupado com o consumidor sergipano, o deputado estadual Zezinho Sobral, Pode, usou as redes sociais para criticar o aumento dos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha anunciado pela Petrobras e que entrou em vigor na terça-feira, 9. O litro da gasolina comum em alguns postos já varia entre R$ 4,94 e R$ 4,99. Já o litro do óleo diesel está a partir de R$ 4.14. O gás de cozinha, por sua vez, teve um reajuste de 5,1%.
“O consumidor não pode ser lesado com esses reajustes. Estamos em uma pandemia! Estou preocupado com a dona de casa que não pode comprar um botijão de gás a quase R$ 100,00, com o cidadão que precisa abastecer o veículo com frequência para trabalhar e o caminhoneiro que depende do diesel para transportar o desenvolvimento”, reivindica Zezinho Sobral, reforçando que a política de preços da Petrobras afeta todos os setores da economia.
“Essa insensibilidade da Petrobras compromete o motorista, o mototaxista, afeta o setor produtivo, agrícola, industrial, prejudica os microempreendedores. Esses aumentos trazem inúmeras consequências no ponto de vista social e isso é muito preocupante”, complementa Zezinho Sobral..
O parlamentar reforça que, por inúmeras vezes, já alertou sobre os prejuízos causados pela Petrobras ao consumidor brasileiro e sergipano. “O maior acionista da Petrobras é o povo brasileiro. O cidadão não deve obrigação a nenhuma instituição financeira, a nenhum conglomerado econômico que compra ações e que visa única e exclusivamente o lucro. A Petrobras como empresa pública deve entregar um bom serviço, um bom preço e viabilizar o desenvolvimento econômico”, afirma.
Desde o início do mandato, o deputado Zezinho Sobral faz questionamentos sobre os posicionamentos da Petrobras que refletem no descompromisso da estatal com o desenvolvimento de Sergipe e afeta o bolso do consumidor. “O que está acontecendo não é de agora, vem desde a gestão de Pedro Parente. Para Sergipe e o Brasil, os aumentos sucessivos e ininterruptos, com variação cambial, são prejudiciais ao consumidor e só dão resultados de dividendos para os acionistas estrangeiros. Querer responsabilizar os estados em relação ao ICMS na composição do preço do combustível é um equívoco”, criticou.
Zezinho Sobral também contestou os desinvestimentos da Petrobras em Sergipe. “Não podemos ter as reservas de Sergipe prejudicadas, abandonadas e esquecidas. Deveríamos, em três anos, produzir óleo fino de excelente qualidade. Deveríamos ter a possibilidade de um gás melhor. Como explicar que a gasolina custa R$ 5,00 se o óleo extraído é daqui? Não produzimos, exportamos óleo bruto e compramos gasolina refinada, ao invés de refinar em Sergipe. Isso é inadmissível”, repudiou.
“A saída da Petrobras em Sergipe deixa um rastro de perdas para a economia, com extinção de empregos diretos e indiretos, das receitas tributárias e de royalties. Até hoje, não aceitamos os ‘ajustes de produção e exploração’ com a venda do Polo de Carmópolis e de mais dez campos de petróleo em terra, incluindo o Tecarmo. Os prejuízos para o estado são gigantescos. É inadmissível a retirada do projeto de exploração de gás e petróleo em águas profundas, que é uma grande descoberta de óleo e gás de excelente qualidade, que traria para o mercado sergipano uma condição especial. A Petrobras está a serviço de interesses outros que não são o estado de Sergipe, muito menos o Brasil”, aponta Zezinho Sobral.