Uma das eleições mais atípicas do Estado de Sergipe em 2020 está acontecendo no município de Moita Bonita, onde dois primos disputam o comando da Prefeitura Municipal.
Pela situação, concorre o vereador Thalles Costa, PL, filho do deputado federal Bosco Costa. Pela oposição, disputa o médico Vagner Costa, PSB, que recentemente rompeu com os tios e firmou parceria com a família Sindô, tradicionais oposicionistas dos Costa desde 2004.
Na manhã desta quinta-feira, 5, o mesmo instituto que apontou a vitória de Adailton Sousa em Itabaiana no último dia 27 de outubro, indicou também sucesso eleitoral de Thalles Costa, PL, em Moita Bonita.
Trata-se do Instituto Nordeste de Pesquisas - Inor -, que em levantamento quantitativo aponta que Thalles tem 12% à frente do seu concorrente em cenário induzido, que é quando são expostos os nomes que disputam o mandato.
Nesse cenário induzido, quando os nomes dos candidatos são apresentados para os entrevistados, Thalles Costa aparece com 45,8% dos votos e o primo, Dr. Vagner, com 33,8%. Aí dão os 12% a mais. Há ainda 16% de indecisos e no mesmo cenário os nulos e brancos somam 4,40%.
Quando a pergunta de intenção de voto é feita aos entrevistados sem citar nenhum dos candidatos - isso é o que se chama questionário espontâneo -, Thalles também lidera. Ele tem 42,8% do eleitorado, enquanto o médico Vagner Costa soma 32,8% das intenções. São 10 pontos percentuais de frente.
Paulo do Oiteiro também aparece no cenário espontâneo com 0,20% dos votos, mas ele não disputa mandato de prefeito e sim de vereador. No mesmo cenário, os indecisos somam 19,6%, os nulos 3,4% e os brancos 1,2%.
O candidato Dr. Vagner lidera quando o assunto é rejeição. Ele angaria a negatividade de 35,8% junto ao eleitorado, enquanto Thalles é rejeitado por 30,2%. Aqui, 28,8% do eleitorado não rejeita nenhum dos dois. Já 5,2% não quiseram responder.
Essa pesquisa foi contratada pelo próprio do Instituto Nordeste e tem registro de número SE-03941/2020 juntamente ao Tribunal Regional Eleitoral.
A margem de erro da pesquisa é de 4.22% para mais ou para menos, tendo estatisticamente um intervalo de confiança de 95%. Nela, 500 pessoas foram entrevistas entre os dias 30 e 31 de outubro.