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Política

EDUARDO AMORIM: 'FUI O POLÍTICO QUE MAIS APANHOU DE PESSOAS DE MAU CARÁTER'

Ele também lança uma “direta”, criticando políticos sergipanos que já teriam recorrido ao auxílio do seu irmão, Edivan Amorim

Publicada em 18/08/20 às 10:21h - 236 visualizações

Max Augusto/jornaldacidade.net


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EDUARDO AMORIM: 'FUI O POLÍTICO QUE MAIS APANHOU DE PESSOAS DE MAU CARÁTER'
 (Foto: Divulgação)
Presidente do diretório estadual do PSDB, o ex-senador Eduardo Amorim vinha mantendo uma postura de discrição e relativo afastamento da política. mas com a aproximação da eleição municipal ele voltou a participar do debate político – inclusive recebendo críticas e rebatendoas.

O apoio do PSDB à pré-candidatura de Danielle Garcia será inequivocamente um dos pontos altos do debate – teria a delegada perdido o discurso do novo? Nesta entrevista ao Jornal da Cidade, Amorim fala sobre isso.
Ele também lança uma “direta”, criticando políticos sergipanos que já teriam recorrido ao auxílio do seu irmão, Edivan Amorim – e que agora não estariam poupando críticas ao empresário que já andou dando as cartas na política sergipana. Confira a seguir a entrevista com Eduardo Amorim.

JORNAL DA CIDADE – Nos últimos dias, o senhor passou a utilizar mais o Twitter e fez declarações consideradas duras por aliados e até mesmo opositores. Falaram em um novo Eduardo Amorim. O que o levou a essa mudança de postura?

EDUARDO AMORIM - Acredito que, em Sergipe, fui o político que mais apanhou de pessoas de mau caráter nos últimos anos. Mas chega uma hora que a gente não aguenta e precisa colocar para fora o que pensamos. O meu desabafo nas redes sociais foi justamente por isso. Fiquei muito tempo calado, sem responder como deveria. Minha fase de silêncio absoluto acabou. Nada fica sem resposta mais. Em Sergipe todo mundo se conhece. Todos aqui sabem do meu compromisso, responsabilidade e zelo com a coisa pública. Paguei com o meu silêncio, agora chega!

JC - O período sabático que o senhor tirou contribuiu para essa mudança de postura?

EA - Com toda certeza. Foi um período importantíssimo em minha vida, quando pude parar, fazer minhas reflexões, aprender e, principalmente, amadurecer. Hoje estou muito mais preparado do que antes, seja na medicina, na política e até pessoalmente. Alguns dizem que mudei e eu acredito que em diversos aspectos isso pode ter ocorrido. Mas garanto que sou e serei sempre um homem honesto, humilde, que segue seus princípios e que trata a todos com respeito, desde que seja respeitado.

JC - Toda vez que se aproxima do período eleitoral voltam a falar do seu irmão e dizem que o senhor é “manipulado” por ele… Como o senhor encara isso?

EA - Jamais fui manipulado por quem quer que seja. Todas as decisões que tomei em minha vida seguiram os meus princípios. Eu sou Eduardo Amorim e conduzo a minha vida pessoal, profissional e política. Meu irmão Edvan Amorim, que é sangue do meu sangue, conduz a vida dele. Ele é um empresário que toca seus negócios e que não depende de política e do poder público para sobreviver. Ele é uma pessoa do bem e que já ajudou muita gente, inclusive muitos que estão ou estiveram no poder. É muita hipocrisia. Quer dizer que na hora que precisou meu irmão era bom, depois já não presta mais? Isso é mau caratismo. Essas pessoas deveriam colocar a mão na consciência e deixarem de ser hipócritas. Mas gratidão e vergonha na cara não são todos que têm. Deixo claro aqui: o político da família sou eu, portanto façam as críticas a mim.

JC - Vamos focar no cenário político da capital. Danielle Garcia confirmou Valadares Filho compondo a chapa como vice. Houve alguma condição para que o PSDB abrisse mão da vaga e mesmo assim apoiasse a delegada do Cidadania?

EA - Decidimos apoiar o projeto de Danielle Garcia porque acreditamos. Eu só defendo o que acredito e só entro numa luta de corpo e alma. E essa foi a condição que colocamos para o apoio, a garantia de que não seríamos meros coadjuvantes. Vamos participar do projeto de Danielle de corpo e alma, com ideias e propostas, inclusive na elaboração do Plano de Governo.

JC - Com a formação dessa aliança do Cidadania com o PSB, PSDB e PL os adversários e setores da imprensa dizem que Danielle perdeu o discurso do novo. O que o senhor tem a dizer sobre essas críticas?

EA - Mais do que esse discurso de novo ou velho Aracaju precisa mesmo é da boa política, que faça uma gestão comprometida, acima de tudo, com o bem maior da nossa capital, que são os aracajuanos. Uma gestão que, num momento como o que estamos vivendo, coloque as pessoas em primeiro lugar. Como é que pode um Hospital de Campanha não ter UTI e pacientes serem mandados para o interior do Estado para conseguir um leito? Mostra a falta de humanidade de quem está na gestão. Acredito que Danielle reúne todas as qualidades e tem capacidade de fazer uma gestão que proporcione uma Aracaju melhor, com respeito e zelo pelo que é público. Por isso declarei meu apoio.

JC - Ainda sobre o apoio do PSDB à chapa Danielle/Valadares Filho, o presidente do diretório municipal do seu partido chegou a declarar na imprensa que não foi ouvido. Faltou diálogo no PSDB?

EA - Fiquei surpreso quando li na imprensa que ele tinha dado tal declaração. Se tem uma coisa que não falta no PSDB é diálogo, principalmente para tomar importantes decisões. Nós conversamos com quase todos os pré-candidatos a prefeito de Aracaju e Acácio participou dessas conversas, inclusive com Danielle e Valadares Filho. Todos esses encontros foram registrados. Não sei o que passou pela cabeça dele, mas foi uma declaração infeliz por não ser fiel à realidade. Isso já foi conversado e resolvido.

JC - A executiva nacional do partido está ciente da posição do PSDB em Aracaju?

EA - Está, sim. Conversei com o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, e comuniquei o caminho que o partido vai seguir em Aracaju. Ficamos de voltar a conversar depois das convenções para passar um cenário mais amplo, com as definições em outros municípios sergipanos. Ele reafirmou a confiança da Executiva Nacional em nosso trabalho de fortalecimento do PSDB em Sergipe, além de garantir a liberdade para tomar decisões. 

JC - Mudando o cenário para sua cidade natal, Itabaiana. O senhor mantém o apoio já anunciado ao grupo de Valmir ou há possibilidade de mudança para o grupo da deputada Maria Mendonça, que é do seu partido?

EA - Sou do grupo do prefeito Valmir de Francisquinho. Qualquer informação diferente disso é fake news. Tenho um respeito por Maria e sempre terei. Espero que haja reciprocidade dela e de seus aliados. Foi Maria quem me colocou na política, jamais deixarei de reconhecer isso, mas hoje estamos em grupos diferentes. Reafirmo aqui: meu grupo político em Itabaiana é o do prefeito Valmir de Francisquinho.

JC - Então Adailton Souza poderá contar com o apoio de Eduardo Amorim? A indicação do vice será do PSDB?

EA - Adailton é o nome apresentado por Valmir e conta sim com meu apoio e do PSDB. Ele conhece Itabaiana, ajudou o prefeito Valmir de Francisquinho a organizar e elevar o município a outro patamar. Adailton está preparado para dar continuidade ao trabalho e proporcionar ainda mais desenvolvimento para Itabaiana. Quanto ao vice, ainda não há definição. O grupo segue dialogando e o PSDB deve apresentar um nome. Com base no diálogo chegaremos ao melhor nome e, em breve, deveremos anunciar a chapa completa.

JC - Em relação aos demais municípios, já estão definidos os aliados?

EA - Estão sendo avaliadas as possibilidades de composições de acordo com as particularidades políticas de cada município. A executiva estadual está ouvindo os membros dos diretórios municipais, que têm liberdade para tomar as decisões. Tudo será feito visando o fortalecimento do PSDB nos municípios sergipanos.

JC - Para finalizar, os sergipanos podem esperar Eduardo Amorim disputando mandato em 2022?

EA - Estamos longe de 2022. A prioridade agora são as eleições municipais que se aproximam. Como diz o livro do Eclesiastes, cada coisa no seu tempo.



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