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ISRAEL E LÍBANO INICIAM NEGOCIAÇÕES PARA DEMARCAR TERRITÓRIO MARÍTIMO

Ambas as partes deixaram clara que reunião é apenas para discutir a demarcação e não para resolver outros problemas entre os países

Publicada em 15/10/20 às 13:49h - 192 visualizações

EFE


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ISRAEL E LÍBANO INICIAM NEGOCIAÇÕES PARA DEMARCAR TERRITÓRIO MARÍTIMO
 (Foto: Ammar Awad/Reuters )
Representantes de Israel e do Líbano vão sentar à mesa de negociações nesta quarta-feira (14), pela primeira vez em décadas, para tentar chegar a um acordo sobre a demarcação da fronteira marítima entre os dois, uma questão espinhosa que impede a exploração na área.

Ambas as partes deixaram claro que se trata de uma negociação exclusivamente para resolver a disputa territorial, que lhes permite usufruir de sua Zona Econômica Exclusiva do Mediterrâneo, e negaram que as negociações envolvam uma aproximação ou o início da normalização entre as duas partes.

O diálogo será mediado por Washington na sede da UNIFIL, a força de paz da ONU na região, na cidade fronteiriça de Naqura (cerca de 200 metros ao norte de Israel).

Em uma tenda aberta (por precaução contra o coronavírus), as equipes, conforme confirmado pelo lado libanês, falarão "indiretamente", ou seja, estarão na mesma mesa, mas não vão conversar uma com a outra e toda a negociação será mediada pelos EUA e agentes da ONU presentes.

"Temos um objetivo muito claro e limitado: queremos apenas resolver uma disputa marítima sobre nossa Zona Econômica Exclusiva (ZEE) para preparar o caminho para a exploração e descoberta de campos de gás no Mediterrâneo para o benefício de ambos os povos", disse um alto funcionário do Ministério de Energia de Israel a um grupo de jornalistas, incluindo a Efe.

Israel enfrenta essa negociação, garantiu, do ponto de vista estritamente técnico-econômico, "com uma atitude muito pragmática" e com a intenção de que se chegue "em alguns meses" a um acordo para resolver um problema que tem impedido o desenvolvimento de possíveis campos de gás na área na última década.

O Ministro das Relações Exteriores do Líbano, Charbel Wahbe, garantiu ontem que não haverá diálogo sobre a normalização das relações e assegurou: "A demarcação das fronteiras é nosso dever, e não vamos deixar nossas fronteiras marítimas indefinidas e deixar o inimigo Israel buscar petróleo e gás muito perto das águas libanesas.

Os negociadores

Ontem, o americano que presidirá as negociações, David Schenker, chefe de Assuntos para o Oriente Médio do Departamento de Estado, chegou ao Líbano. O embaixador dos Estados Unidos na Argélia, John Desrocher, será o mediador principal, e o coordenador especial da ONU para o Líbano, Jan Kubis, será o anfitrião do encontro.

A delegação libanesa de quatro membros será chefiada pelo Brigadeiro da Força Aérea Libanesa, General Bassam Yassin, acompanhado por outro militar, o Coronel da Marinha Mazen Basbous, um oficial sênior do Ministério da Energia, Wissam Chbat, e um especialista nas fronteiras Najib Massihi.

O lado israelense será liderado por Udi Adiri, diretor-geral do Ministério de Energia, acompanhado por Mor Halutz, chefe do gabinete do ministro Yuval Steinitz, e pelo assessor internacional do ministro, Aviv Ayash, que estará acompanhado por funcionários do Ministério das Relações Exteriores e a Divisão de Estratégia do Exército.

Pequeno território em disputa

Segundo Alan Baker, ex-assessor jurídico do Ministério das Relações Exteriores de Israel, essas são as primeiras negociações relevantes entre os dois países em trinta anos e a disputa gira em torno de uma área de 330 milhas marítimas quadradas (860 quilômetros quadrados), rica em gás natural, relatou o Times of Israel.

Fontes do Ministério de Energia israelense indicaram que a divergência é pequena, com diferença de alguns quilômetros (entre 5 e 6) sobre o local onde a linha divisória deve passar, mas é importante porque isso vai definir aonde eles podem explorar os possíveis recursos no subsolo.



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