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EXÉRCITO ACHA 4 TONELADAS DE NITRATO DE AMÔNIO NO PORTO DE BEIRUTE

Substância foi a mesma que explodiu há um mês na região portuária da capital do Líbano; na ocasião, mais de 2,75 mil toneladas detonaram

Publicada em 04/09/20 às 09:41h - 172 visualizações

R7


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EXÉRCITO ACHA 4 TONELADAS DE NITRATO DE AMÔNIO NO PORTO DE BEIRUTE
 (Foto: Gonzalo Fuentes / Pool via Reuters)
O exército do Líbano revelou nesta quinta-feira (3) que descobriu um novo estoque de cerca de 4 toneladas de nitrato de amônio na entrada do porto de Beirute, a mesma substância que entrou em combustão no último dia 4 de agosto, causando a megaexplosão que arrasou a capital do país.

Na ocasião, 2,75 mil toneladas do componente químico, usado principalmente para a fabricação de fertilizantes, explodiram. No total, mais de 180 pessoas morreram, cerca de 6,5 mil ficaram feridas e mais de 200 mil precisaram abandonar suas casas, danificadas pela imensa onda de choque.

O nitrato de amônio que explodiu há um mês tinha permanecido esquecido no porto durante sete anos, depois que o navio cargueiro que o carregava fez uma parada fora dos planos em Beirute e nunca mais foi liberado.

Contêineres de material explosivo

De acordo com o exército, especialistas foram chamados pela alfândega para inspecionar quatro contêineres armazenados nas proximidades do porto, onde focam localizadas 4,35 toneladas de nitrato de amônio. Não foram divulgados detalhes sobre a origem do composto nem sobre quem seriam os donos.

O exército se limitou a dizer que o problema do material estaria sendo "solucionado", mas não especificou se o nitrato teria sido removido do local ou destruído.

Segundo a mídia local, o administrador do porto, Bassem al-Qaisi, contou que existem 43 contêineres com material inflamável na região, e que já solicitou ao governo várias vezes que eles fossem removidos. Outros 20 contêineres já foram retirados e armazenados fora da zona portuária.

Pelo menos 25 pessoas, na maioria funcionários e administradores do porto e da alfândega portuária, foram presos durante as investigações sobre as causas da tragédia.



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