Um trabalho especial que fala de amor, respeito e esperança. Assim é “Duas Bolas de Fogo nos Braços da Ventania”, novo álbum da cantora sergipana Joésia Ramos, que será lançado neste sábado, 22. O projeto marca o início das comemorações pelos 40 anos de carreira da artista.
Neste novo trabalho, patrocinado com recursos da Lei Federal Aldir Blanc – junho/2020 repassados pela Funcap (edital 06/2020) – Governo de Sergipe, Joésia Ramos interpreta 12 músicas autorais em parceria com algumas poetisas e com o escritor sergipano Francisco J. C. Dantas. Em comum, as canções têm a sensibilidade de transformar em arte um pouco da realidade de cada um e retratar as emoções ainda mais afloradas em tempos de pandemia.
“Esse álbum tem músicas que falam sobre esperança, perdas, amores que se acabam, diferentes opções de vida e sobre como a vida é diversa sob a ótica dessas poetisas e desse escritor”, afirmou Joésia Ramos.
Sobre o álbum
As 12 canções que integram ‘Duas Bolas de Fogo nos Braços da Ventania’ são frutos das parcerias de anos entre Joésia, artistas e poetisas como Jardênia Leão, Luhli, Maria Cristina Gama, Carô Murgel, Maria Lúcia Dal Farra e com o escritor Francisco José Costa Dantas.
Uma das músicas compostas em parceria com o escritor Francisco J. C. Dantas é ‘Nos Braços da Ventania’, que fala da vitória do amor sobre a morte e é uma canção de esperança. De tão representativa, ela integra o título deste novo trabalho que abre as comemorações em homenagem às quatro décadas de carreira de Joésia Ramos.
Na canção ‘Cenário’, Joésia Ramos e Maria Cristina Gama passam uma mensagem de respeito às diferenças. Já em ‘Barco Encantado’, Joésia Ramos e Jardênia Leão falam sobre a relação do amor entre o ser humano e a natureza, sob a ótica de arquétipos femininos africanos.
Sobre a artista
Aracajuana raiz, Joésia Ramos é compositora, cantora, produtora fonográfica, musicista e atriz. Apaixonada por música desde sempre, ela estreou no 1º Festival Sergipano da Música Popular Brasileira, em 1981, e desde então vem produzindo canções nos mais variados ritmos e estudando as suas raízes, na busca de uma linguagem que expresse a sua cultura e o seu tempo.
Com dedicação especial a musicar poesias, ela compõe em parcerias com poetisas e poetas, e também cria trilhas para teatro de rua. Muitas das canções de Joésia foram gravadas por artistas sergipanos, como Rubens Lisboa, Chico Queiroga, Antônio Rogério e Amorosa, e por Lucina, Penha Pinheiro, Grupo Saísse e os Bois e Isabel Padovani, em âmbito nacional.
Seu trabalho com teatro de rua acontece desde 1987, quando começou a compor trilhas e musicalizar peças para o grupo sergipano de teatro Imbuaça. Na peça “Os Desvalidos”, por exemplo, a musicalização ocorreu em parceria com Maria Lúcia Dal Farra (SP) e Francisco J. C. Dantas. Essas ligações com as artes cênicas levaram Joésia a criar, em 2012, o grupo Teatro de Cordel da Rabeca, que percorreu diversas cidades do interior sergipano e alagoano.