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A MEMÓRIA DO CRAQUE DO PASSADO – GILMAR DA SILVA COSTA

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Publicada em 09/07/24 às 10:55h - 239 visualizações

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A MEMÓRIA DO CRAQUE DO PASSADO – GILMAR DA SILVA COSTA
Gilmar, ex atleta do Santa Cruz  (Foto: TRIBUNA CULTURAL)

Nasceu em Pedrinhas, no dia 7 de julho de 1963, filho de João da Silva Costa e Maurina Franco Silva.

Desde pequeno gostava de jogar bola junto com a garotada de sua época nos campos de várzea localizados na mesma cidade natal. “Eu brincava bola no campo do América e todos os times dos povoados vinham á minha procura para eu jogar com eles. Eu não jogava por dinheiro, jogava porque gostava”, contou Gilmar.

Gilmar relata que por causa de gostar jogar bola, não deu muita atenção aos estudos. Quando chegou na casa dos seus 15 e 17 anos, já era um bom jogador e todos que possuíam times amadores de futebol na cidade, ficaram de olho nele e certamente queriam que Gilmar integrasse os seus clubes esportivos.

A partir dos 16 anos de idade, Gilmar foi jogar profissionalmente na Boquinhense, da cidade de Boquim, nessa equipe, através do seu excelente desempenho no time da ‘Terra da laranja’, acabou sendo visto pelo senhor José Félix, que na época, integrava a Diretoria do Santa Cruz Esporte Clube, junto com Washigton Santana, que consequentemente lhe apresentou uma proposta para ele ir jogar pela segunda divisão no Santa Cruz da cidade de Estância. “Então eu lhe disse que topava”, informou Gilmar.

Nos clubes amadores, Gilmar fez parte de diversos como o time de Umbaúba, que tinha como proprietário Zé de Arlindo, jogou no América de Pedrinhas, jogou em times de Riachão, Lagarto, Boquim e tantas outras da região. “Todo mundo ia me pegar em Pedrinhas para eu jogar”, lembrou Gilmar.

Na época que o senhor José Félix esteve em Pedrinhas para apresentar a proposta, para Gilmar ir jogar pelo Santa Cruz Esporte Clube, o jovem estava trabalhando de servente de pedreiro. “É você que é Gilmar? Gilmar respondeu: sou eu mesmo. Você tem coragem de ir fazer um teste pelo Santa Cruz de Estância, que vai disputar a segunda divisão esse ano? Perguntou José Félix. E Gilmar prontamente respondeu que tinha, e logo foi jogando a enxada em cima da massa e em seguida entrando no carro de José Félix, que o levou para ele ir falar com seus pais.

Quando Gilmar chegou em casa, contentemente, disse a sua mãe que ia realizar seu sonho de ser jogador profissional, imediatamente partiu para Estância em companhia de José Félix. Nessa hora, que Gilmar relatava essa conversa para este radialista, seus olhos lacrimejaram porque ele recordou desse momento feliz na sua vida e ao mesmo tempo lembrou de seus queridos pais, que hoje não se encontram mais nessa vida.

Gilmar chegou nos anos oitenta para jogar pelo Santa Cruz Esporte Clube. Ele participou do Santa Cruz durante oito anos e depois se ausentou, voltou para Pedrinhas, contraiu uma contusão no joelho e teve que passar por uma cirurgia.

Quando melhorou do joelho, Gilmar retornou às atividades esportivas e logo em seguida, foi contratado pelo Olímpico da cidade de Itabaianinha, que tinha como técnico Binho. No time da “Terra dos Anões”, ele jogou por quatro anos.

Ainda pelo Santa Cruz Esporte Clube, Gilmar recorda que o técnico era Joí (natural do Rio de Janeiro). Também disse que o plantel titular do Santa Cruz, era formado por Joãozinho (zagueiro), Cacau (zagueiro natural de Lagarto), Negão de Bela, Nado, Beto Baiano, Marciano, Jaedson, Fernandes e Marco Antônio. Depois que Joí deixou a parte técnica, quem assumiu foi Cacau e logo em seguida, Luiz Ponde ficou sendo o treinador do Santa Cruz.

Gilmar salienta que foi campeão pelo Santa Cruz Esporte Clube pela segunda divisão e que, até hoje guarda a medalha que foi repassada por Dr. Jorge Prado Leite (patrono do Azulão do Piauitinga) e a faixa de campeão quem lhe entregou, foi Dr. Ivan Leite. “Lembro de tudo isso, está tudo guardado na minha memória e na minha casa”, contou Gilmar.

Gilmar jogou muito tempo pelo o América de Pedrinhas, e quando completou 37 anos de idade, foi ser presidente do time de sua cidade natal por mais de 19 anos.

Ponta direita talentoso e ligeiro, Gilmar recorda que pelo Santa Cruz, jogou contra o Sergipe no campo da Vila Operária, e nesse dia, acabou sendo atingido por uma cotovelada na boca (pegou seis pontos), a cotovelada  partiu do zaguerio Paulo Silva.

“Jogando contra o Vasco, em Aracaju, eu marquei um gol bonito em cima do zagueiro Zuza, que tinha quase dois metros de altura e eu era ‘pivetinho’, subir mais alto do que ele e cabeceei no cantinho da trave”.

Atualmente Gilmar está há vinte e seis anos atuando como funcionário público da Secretaria Municipal de Saúde de Pedrinhas, no oficio de vigilante.

Ele é casado com Vânia Lúcia, pai de três filhos: Rugimilá, Silas (falecido, em 2002 vítima de acidente de moto) e Jonatha.

Gilmar reside na Travessa Rolemberg Leite, nº 70, em Pedrinhas/SE.


Por Magno de Jesus 

 

 

 




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2 comentários


Janilton

12/07/2024 - 21:26:34

Aí é meu Tio Gilmar,ou Gil,jogou muito,vi muito pouco ele jogando futebol.mais recordo-me quando ele subia para cabecea a bola e gritava é gol...grande Gil!


Jonata

09/07/2024 - 17:18:55

Esse senhor aí é meu pai, pena que nunca vi ele jogar, quando comecei a gostar de bola ele já tinha parado, já tinha seus 40 anos ou mais, mas todos que conhecem ele me fala isso mesmo, era um talentoso jogador, nos tempos de hoje era um homem financeiramente muito bem através do futebol, pois ele ganha de muitos profissionais que jogam hoje em dia. Seria um jogador de série principais do país fácil. Meu pai, tenho muito orgulho de ser filho dele, Homem íntegro de muita honra e moral.


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