Erivaldo Silva Lima, mais conhecido como Barata, filho de Gervásio Silva Lima e de Maria Silva Lima, nasceu na cidade de Malhada Nova, interior da Bahia, no dia 8 de novembro de 1954.
De acordo com o próprio, foi lhe dado o apelido de Barata, por alguns colegas de infância, justamente no meio esportivo, quando ele, ainda menino costumava jogar bola nas redondezas de sua casa, lá em Malhada Nova. Jogou até no time de um senhor por nome de Vino. “Colocaram-me esse apelido, porque eu era bem branquinho e começaram a dizer que eu parecia com uma baratinha”, lembrou.
Em Malhada Nova, Barata jogou em diversos times amadores, como: Autos, Baixa dos Porcos e Sítio do Quinto. Quando deixou sua cidade natal, já casado, veio morar em Estância com a família.
Em 1970, convidado por ABC para jogar pelo Santa Cruz Esporte Clube, que a época tinha como técnico Luiz Pondé, Barata passou uma boa temporada atuando pelo “Azulão do Piauitinga”, mas também trabalhava de soldador, ofício que aprendeu com um amigo por nome de Dão, na Fábrica de Tecidos Santa Cruz, pertencente a Dr. Jorge Prado Leite.
Deixando o Santa Cruz, Barata foi para o Estanciano Esporte Clube, dirigido pelos irmãos Nivaldo e Renato Silva. O técnico da época era Jaime de Souza Lima.
Centroavante de mão cheia, driblador e categórico, Barata, faz um treino no Asa de Arapiraca e a partir daí resolve deixar o Estanciano e em seguida, fecha contrato com esse time alagoano.
No ASA de Arapiraca, Barata recorda de um bom goleiro, chamado Acarajé, que atuou nessa mesma época com ele. Como também recorda de Zé Preta, lateral direito e de Bado, que passou pelo Clube Esportivo Sergipe. “Passei dois anos no ASA de Arapiraca, e, em todos os jogos marcava gols, cheguei a ser artilheiro”, contou Barata.
Saindo do ASA, foi jogar pelo Capelense e passou uma fase pelo CSE, ambos também de Alagoas. “Sempre fui bom jogador, fui goleador, batia com os dois pés e cabeceava muito bem”, destacou Barata.
No Frei Paulo de Sergipe, lembra que atuou com um jogador famoso por nome de Onça Preta; passou seis meses pelo Itabaiana e recorda de Paulo (zagueiro) e Zé Lessa (goleiro); jogou no time da cidade de Jeremoabo, interior da Bahia; Serra Negra/Ba; Mendes Júnior, em Paulo Afonso; Delmiro Gouveia e até em um time de uma cidade perto de Recife. “Eu era andarilho, gostava muito de jogar bola, vivia viajando”, disse Barata.
Depois que deixou a vida futebolística, Barata foi trabalhar de taxista e em seguida conseguiu adquirir uma linha de ônibus na empresa Coopertalse.
Atualmente o ex jogador jogador Barata, está com a sua saúde debilitada e se encontra em casa com a família e sempre recebendo a visita dos seus inúmeros amigos.
Barata é casado com a senhora Maria Irene e com o seu casamento teve apenas dois filhos: Renê e Renata. Renê faleceu no período do Corona Vírus).
Barata reside à Rua Coronel Francisco Antônio Martins, no bairro Alagoas, aqui em Estância.
Por Magno de Jesus
16/04/2024
Grande barata artilheiro nato vi jogar nos anos 70 pelo sznta