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HÁ 40 ANOS, CANARINHO DEIXAVA TROFÉU ESCAPAR EM JOGO DECISIVO CONTRA O CONFIANÇA. DUELO OCORREU NA PENÚLTIMA RODADA DO TRIANGULAR DO ESTADUAL - RECORDA CHINA

Publicada em 19/06/23 às 12:57h - 580 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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HÁ 40 ANOS, CANARINHO DEIXAVA TROFÉU ESCAPAR EM JOGO DECISIVO CONTRA O CONFIANÇA. DUELO OCORREU NA PENÚLTIMA RODADA DO TRIANGULAR DO ESTADUAL - RECORDA CHINA
China,, 65, ex atleta do \"Canarinho do Piauitinga\"  (Foto: Divulgação )

Na final, Estanciano tenta superar trauma de 1983 com título inédito

Há 40 anos, Canarinho deixava troféu escapar em jogo decisivo contra o Confiança. Duelo ocorreu na penúltima rodada do triangular do Estadual

Estanciano Esporte Clube, elenco foi vice-campeão sergipano de 1983

Apagar de vez a sina de morrer na praia. Exorcizar o fantasma que o perseguiu ao longo de décadas. Talvez, a oportunidade de reescrever a história. Depois de 40 anos, quis o destino que o Estanciano reencontrasse o Confiança, após o trauma daquele revés de 30 de novembro de 1983. Noite de quarta-feira de casa cheia no Batistão. Pela penúltima rodada do triangular final do Campeonato Sergipano, o Canarinho do Piauitinga entrou em campo como campeão virtual. Bastava um simples empate para erguer o troféu, pela primeira vez, em 67 anos de existência.

Se o tempo voou, GloboEsporte.com decide recontar a história do confronto decisivo, que adiou o sonho dos comandados do técnico Jaime de Souza Lima de subir ao lugar mais alto do pódio.

Três décadas depois, o artilheiro do Estanciano naquele ano parece ainda não acreditar na perda do título e não esconde a frustração. Com 18 gols, José de Oliveira Pereira , o China foi um dos personagens do Estadual de 83. No ano seguinte, foi vice novamente, no ABC-RN.

Hoje, prestes a completar 65 anos no próximo dia 24, Dia de São João, o ex-jogador revela a euforia ao ser campeão invicto do segundo turno no Canário, após uma campanha regular na primeira fase, e a vaga no triangular final, ao lado de Confiança e Sergipe. E se o espírito de luta parou na falta de experiência em campo, China aponta um pecado.

- Estância ia ficar em delírio com o título. Infelizmente, não conseguimos levar a taça. O nosso time era competitivo. Era uma boa base, mas não tinha banco (de reservas). Lembro também que jogamos pelo empate naquela partida com o Confiança. Batemos duas vezes no Sergipe. A liderança era nossa. Até a imprensa falava que a gente era o campeão virtual - recordou China.

Ser campeão parecia virar uma obrigação. Era a hora de sepultar a derrota de oito meses antes por 1 a 0 diante do Santa Cruz-SE, na inauguração do Estádio Francão (o gol foi de Negão de Bela). De quebra, igualar o arquirrival com a primeira conquista na era profissional. Bem, o feito bateu na trave. Contra o Confiança, segundo China, além do nervosismo, o Estanciano parou na arbitragem.

Fomos garfados no Batistão. Um gol lícito nosso foi anulado pelo árbitro"

- Na verdade, nós fomos garfados no Batistão. Um gol lícito da gente foi muito mal anulado e o segundo gol do Confiança foi ilegal. Ainda tiraram Bodi de campo. Nosso treinador reclamou e foi expulso também. Time pequeno, naquela época, era como saco de pancadas quando ia jogar na capital. Mudamos isso em campo, mas a arbitragem deixou muito a desejar. Já fora de campo, infelizmente, a diretoria do time só tinha interesse em ganhar dinheiro - relembrou o ex-jogador.

O jogo

No Confiança, o trunfo era a genialidade de Luís Carlos. Após deixar Valença para trás na briga pela artilharia da competição, o ídolo azulino não escondia o entusiasmo em mais uma final. Do lado do Estanciano, além do habilidoso Lauro, a esperança estava na pontaria certeira de China. Quando a bola rolou no Batistão, os dois ataques esbarraram na marcação. Essa foi a tônica até o fim do primeiro tempo. Na volta do intervalo, os visitantes partiram em busca do gol. Logo aos três minutos, China aproveitou o vacilo da defesa e apareceu livre na cara do gol. O chute parou nas mãos de Luisinho, mas a zaga proletária não deu cobertura. Na sobra, Lauro confirmou a fama de oportunista e abriu o placar. Uma ducha fria nos donos da casa. Mas parou por aí. Decisivo, Luís Carlos resolveu esquentar a partida. Empatou e virou o jogo para o Dragão: 2 a 1.

Com seis pontos na classificação do triangular, o Estanciano se despediu do Sergipão de 1983 na penúltima rodada, precisando de um empate para ser campeão. O Confiança aparece logo atrás com quatro pontos, seguido do Sergipe com a mesma pontuação. À época, uma vitória só representava dois pontos. E os dois rivais da capital se enfrentariam na última rodada. Com a vitória sobre o Canarinho e o empate sem gols diante do Alvirrubro, o Dragão ficou com a taça.

Estanciano brilha no segundo turno de forma invicta, mas deixa escapar o título de 83

CONFIANÇA 2 X 1 ESTANCIANO

Confiança: Luisinho, Clodivaldo, Fiscina, Ney e Fernandes; Fanta (Joãozinho), Carlos Roberto e Adilson Pelé; Elcio, Luís Carlos e Marcos Costa (Albertino).

Gol: Luís Carlos

Estanciano - Nego, Almeida, Bodi (Edilson), Lima e Amaro; Luís Carlos, Neguinho (Mancha) e Misso; Lauro, China e Horácio.

Gols: Lauro

Técnico da Confiança : Ribeiro Neto

Técnico do Estanciano : Jaime de Souza Lima

Renda: Cr$ 9.964.500,00       | Público : 13.695 pagantes     

Arbitragem : Laerson Ribeiro, Américo Beata e Joãozito Oliveira 

Local : Estádio Lourival Baptista - 30 de novembro de 1983

 

30/04/2015 20h12 - Atualizado em 01/05/2015 06h54 – Josafá Neto




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