O Brasil está fora da Copa do Mundo. Nesta sexta-feira, contra a Croácia, no estádio Cidade da Educação, em Doha, no Catar, pelas quartas de final do torneio, o time comandado pelo técnico Tite sofreu para converter sua superioridade em gols, acabou empatando sem gols no tempo regulamentar e em 1 a 1 na prorrogação (gols de Neymar e Petkovic), mas levou a pior nos pênaltis por 4 a 2.
O Brasil não conseguiu quebrar o tabu contra europeus na Copa do Mundo. Desde que foi campeã pela última vez, em 2002, a Seleção foi eliminada por adversários do Velho Continente em todas as edições: França, em 2006, Holanda, em 2010, Alemanha, em 2014, e Bélgica, em 2018.
Agora a Croácia aguarda o vencedor do confronto entre Holanda e Argentina, que acontece também nesta sexta-feira, às 16h (de Brasília), para descobrir quem enfrentará na semifinal da Copa do Mundo, na próxima terça-feira, às 16h, no Estádio Lusail.
Vinícius Jr foi a principal ameaça do Brasil no primeiro tempo e aos 19 minutos quase que o atacante do Real Madrid estufou as redes ao tabelar com Richarlison e bater buscando o cantinho, mas a defesa adversária conseguiu fazer o corte. Logo depois, Neymar recuperou a bola, deixou Modric para trás e também finalizou no cantinho, mas Livakovic fez a defesa.
Antes do intervalo a Seleção Brasileira teve a chance derradeira de abrir o placar em cobrança de falta pela esquerda, na entrada da área. Neymar preferiu bater direto para o gol ao invés de cruzar, mas novamente Livakovic fez uma defesa segura para manter o 0 a 0.
O Brasil voltou mais agudo para o segundo tempo e quase abriu o placar logo aos dois minutos. Raphinha tocou para Militão, que chegou na linha de fundo e fez o cruzamento rasteiro. O zagueiro da Croácia tentou fazer o corte e jogou contra o próprio gol, mas o goleiro fez a defesa à queima-roupa. Pouco depois, Vinícius Jr acionou Neymar dentro da área, e o camisa 10, ao invés de devolver para o atacante chegar batendo para o gol livre da marcação, preferiu finalizar, sendo travado.
A Seleção Brasileira teve outra grande oportunidade aos nove minutos. Richarlison deu passe em profundidade para Neymar, que saiu cara a cara com o goleiro e bateu cruzado, mas Livakovic faz a defesa com o pé.
Sem sucesso no ataque, Tite decidiu fazer duas substituições. Antony entrou na vaga de Raphinha, e Rodrygo, posteriormente, na de Vinícius Jr. Mas, foi Paquetá quem quase estufou as redes ao ficar com a sobra de bola dentro da área e bater cara a cara com o goleiro, mas o dia era mesmo de Livakovic, que fez outra intervenção.
Neymar recebeu mais uma bola de Richarlison, saiu cara a cara com Livakovic e novamente acabou parando no goleiro croata, que fez outra ótima defesa para manter o empate sem gols. Mais tarde, Rodrygo recebeu cruzamento de Casemiro no segundo pau, dominou e ajeitou para Lucas Paquetá chegar batendo de primeira, mas a bola saiu fraca, facilitando a vida do goleiro da Croácia.
Nos últimos minutos, Tite ainda apostou na entrada de Pedro, que substituiu Richarlison, para tentar arrancar o gol da vitória na marra, mas a defesa croata se manteve sólida para garantir o empate sem gols no tempo regulamentar, forçando mais uma prorrogação.
Na prorrogação, a Croácia teve a grande oportunidade de abrir o placar quando Brozovic passou por Casemiro sem tomar conhecimento do volante, fazendo uma linda jogada, e ajeitando para Petkovic, que chutou para fora.
O Brasil, por sua vez, de tanto insistir, acabou premiado nos acréscimos do primeiro tempo da prorrogação. Neymar tabelou com Rodrygo na entrada da área, saiu cara a cara com Livakovic e desta vez driblou o goleiro, ficando com o gol livre para estufar as redes e abrir o placar para a Seleção.
No segundo tempo da prorrogação, a Croácia teve de sair para o jogo em busca do empate para forçar as penalidades e aproveitou um vacilo da defesa do Brasil para empatar o jogo em contra-ataque. Faltando menos de cinco minutos para o fim do jogo, Petkovic recebeu livre na entrada da área, bateu para o gol e contou com o desvio de Marquinhos para vencer Alisson, levando a decisão para os pênaltis.
Fonte: Gazeta Esportiva