O presidente do Barcelona, Juan Laporta, revelou nesta sexta-feira (8) que tinha esperanças de que Lionel Messi jogasse de graça pelo clube, por conta das dificuldades financeiras enfrentadas pelos catalães. Em longa entrevista à rádio RAC1, um dos temas principais foi a transferência do argentino ao PSG nesta temporada.
"Quando chegou o momento de tomar a decisão, pensei que estava a fazer o melhor pelo Barça. Eu tive a esperança que houvesse uma mudança de rumo e que Messi dissesse que jogaria de graça, mas não podemos pensar que um jogador dessa magnitude faria isso. Temos uma relação muito boa, eu sabia que quando recuperássemos a nossa economia iríamos compensá-lo, mas não podia exigir isso", disse Laporta.
A declaração do presidente, alguns dias após ser revelado que o clube tem uma dívida de R$725 milhões em contratação de jogadores, não caiu bem. O conteúdo, bastante repercutido nas redes sociais, não encontrou apoio nem nos adeptos do Barcelona. Nesta janela, só Aguero e Memphis Depay foram reforços de peso.
Questionado se tinha mágoas de Messi e da decisão de se transferir ao PSG, Laporta disse que entendia o craque e que sua imagem como "maior da história" e "ídolo" será preservada.
"Não, eu adoro-o demais para ficar com raiva. Havia vontade dele de ficar, mas a pressão com a oferta que ele tinha do PSG foi grande. Sabíamos que se ele não ficasse, iria para o PSG. O Messi ficará para a história do Barça como o melhor jogador da história e gostaria de preservar esta ideia", afirmou.