Acionado na Fifa pelo atacante Jordy Caicedo, que deixou o clube em litígio no início de 2021, o Vitória foi condenado a pagar R$ 4 milhões. Na época, o equatoriano pediu a rescisão contratual junto à entidade máxima do futebol e assinou contrato com o CSKA Sofia, da Bulgária.
Através de nota divulgada nesta quinta, o Vitória informou "que o litígio instaurado resulta, na sua grande parte, da aplicação das leis brasileiras diante de normatização oriunda da Fifa – redução salarial permitida pela legislação trabalhista brasileira diante do quadro de pandemia".
O Vitória acrescenta que houve uma condenação, mas que o processo está sendo acompanhado por um escritório de advocacia contratado pelo clube, "com demonstração de grande possibilidade de reversão da decisão".
Status de grande contratação
Jordy Caicedo foi anunciado pelo presidente Paulo Carneiro como novo reforço do Vitória em julho de 2019. Jovem, o atacante recebeu status de grande contratação, até pelo investimento feito pelo clube, mas não engrenou. Chegou a atravessar alguns bons momentos, mostrou deficiências técnicas e ainda terminou a temporada machucado. Naquele ano, fez 20 jogos e marcou seis gols.
A temporada 2020 não foi melhor para Jordy, que seguiu como opção no banco de reservas. Em alguns jogo, sequer entrou em campo. Na temporada, fez 24 partidas e balançou as redes três vezes.
Veja a nota divulgada pelo Vitória:
Ciente das variadas interpretações dadas ao julgamento do caso envolvendo o atleta Jordy Caicedo, o Conselho Diretor do Esporte Clube Vitória esclarece aos torcedores em geral que o litígio instaurado resulta, na sua grande parte, da aplicação das leis brasileiras diante de normatização oriunda da FIFA – redução salarial permitida pela legislação trabalhista brasileira diante do quadro de pandemia -, inclusive com discutível competência dos seus órgãos deliberativos.
Houve uma condenação ao Esporte Clube Vitória de valores próximos a quatro milhões de reais, encontrando-se o processo sob o crivo do escritório de advocacia contratado para a defesa do direito do Clube perante a FIFA, com demonstração de grande possibilidade de reversão da decisão.