O Estadual mal começou e as polêmicas com o árbitro de vídeo já estão tomando conta das discussões sobre o início da competição. Em dois jogos da estreia, clubes reclamaram da decisão do VAR. A Federação Paulista de Futebol - FPF planejou uma operação diferente para a primeira rodada, porém, por conta de um problema, a tecnologia foi usada como antes, com cabines nos estádios.
A ideia da FPF era usar a operação centralizada do VAR, ou seja, com todos os jogos sendo acompanhados por uma estrutura montada na sede da instituição. Porém, por conta de um problema, a Federação teve que voltar atrás e instalar cabines do VAR nos estádios que iam ter as partidas de estreia do torneio.
O VAR centralizado deverá ser usado somente na terceira rodada do torneio. Em nota publicada em seu site, a FPF explicou que a empresa inglesa Hawk-Eye, a mesma que opera o VAR na UEFA e na CBF, alegou um problema na logística para trazer os equipamentos. Segundo a Federação, por conta do atrasado, eles já estão tomando as medidas cabíveis para resolver o problema.
Com as cabines do VAR instaladas nos estádios, dois jogos tiveram reclamações pela decisão do árbitro de vídeo. Em São Bento x Mirassol, aconteceu um problema técnio que impediu o árbitro Matheus Delgado Candançan de chegar um toque de mão pelo monitor. A checagem foi feita através do rádio.
Em São Paulo x Botafogo-SP, o gol do time do interior não foi revisado porque nenhuma das câmeras podia verificar se o jogador que recebeu a bola para fazer o passe para o gol estava em posição de impedimento, com isso, a decisão do bandeirinha, que validou o tento foi permanecida. O Tricolor paulista também reclama do impedimento de Daniel Alves no início da jogada do segundo gol, o que daria os três pontos para os donos da casa.