Com o fim da temporada de 2020 no futebol sergipano, o gramado da Arena Batistão está passando por um processo de revitalização, para recuperar o desgaste sofrido e a vitalidade perdida durante toda a temporada. Trata-se de um processo normal, pelo qual passam todas as praças de esportes do Brasil, ao final de cada temporada. Este ano foi atípico. Tivemos uma temporada atrás da outra e o tempo para revitalização do gramado foi muito curto.
Todo final de temporada tem que ser feito esse procedimento, para suportar bem a temporada seguinte. Como o tempo de recuperação foi muito curto, a temporada vai iniciar com o gramado visualmente feio, mas em total e plenas condições para prática do bom futebol.
Segundo o Engenheiro Agrônomo Ricardo da Silva da Greenleaf Gramados, empresa responsável pela manutenção do gramado da Arena Batistão, o processo de revitalização tem como objetivos principais, corrigir o nivelamento, aumentar a tração, condicionar o piso, para melhorar a jogabilidade.
- Assim, deixamos o gramado mais resistente ao pisoteio e proporciona melhor desenvolvimento do sistema radicular. Durante esse processo, o gramado ficará com o processo visual comprometido. Porém, após finalizadas as ações drásticas, começam a brotar folhas novas e o gramado fica verde e apto para as atividades esportivas", revelou o Engenheiro Ricardo da Silva.
Esse processo de revitalização, demanda 45 dias para obter 100% de resultado. Até lá, o gramado terá a aplicação de herbicida, podas rotativas e agressivas, cortes verticais para tirar o excesso de matéria orgânica, podas helicoidais, controle de pragas, aeração para melhorar as trocas gasosas, descompactação do solo, para facilitar o crescimento, absorção de nutrientes, aplicação de areia para corrigir o micro nivelamento superficial e por fim, aplicação de fertilizantes granulados, fertilizantes foliares e aplicação de hormônios. "A partir daí teremos um gramado em plena condições de uso, o que hoje já é uma realidade, mas teremos também um gramado visualmente bonito", concluiu o engenheiro Ricardo da Silva".