OS MELHORES MOMENTOS DE RIVER PLATE 0 X 3 PALMEIRAS, COM NARRAÇÃO DE TÉO JOSÉ
O Verdão abriu boa vantagem na partida de ida da semifinal da Libertadores da América
Publicada em 06/01/21 às 07:31h - 337 visualizações
: Libertadores No SBT
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(Foto: Divulgação)
Quando o Palmeiras visitou o River Plate, na derrota de 1 a 0, pelo primeiro jogo das semifinais de 1999, o atacante Rony era apenas uma criança. Naquela noite, 21 anos atrás, quem brilhou foi o goleiro Marcos, que fez jus ao apelido de Santo e operou incontáveis milagres. O desfecho dessa história todo torcedor sabe de cor, virou história cantada em prosa e verso, sob as bênçãos do litúrgico camisa 1 e a maestria do cerebral Alex.
Quem acompanhou tudo do gramado foi Marcelo Gallardo, que jogava de terno e ditava o ritmo daqueles "Millionarios". Hoje, quem diria, o mesmo Gallardo segue regendo seu time. São seis anos de um trabalho incontestável e campeão, o que valoriza ainda mais a importantíssima vitória alviverde na primeira batalha por uma vaga na grande final, no próximo dia 30.
A vantagem palmeirense foi construída nos detalhes. Com mais posse de bola, o River fez valer o entrosamento e começou o jogo no vaivém característico. Os cruzamentos de Montiel eram as principais armas dos porteños, que de tanto bailar em Avellaneda acabaram provando do próprio veneno. Numa escapada, aos 26 minutos, o camisa 11 palmeirense marcou seu quinto gol na competição, e jogou a pressão para o lado adversário.
No 61º oficial da temporada, os comandados de Abel Ferreira correram tanto quanto Euller, o filho do Vento de 99. Quem engatou uma quinta marcha e só parou no gol de Armani foi Luiz Adriano, tão mortal quanto o camisa 10 de outrora. Um River atônito e entregue sucumbia incrédulo, um ano depois da última derrota em casa.
Nem o mais otimista torcedor verde e branco imaginaria um roteiro tão perfeito, mas Carrascal tratou de facilitar as coisas. Vermelho no cartão e na raiva por ter um jogador a menos, Gallardo parecia não acreditar no que via. Há 21 anos, o lateral Junior foi desfalque na partida de volta, em São Paulo, e não degustou os 3 a 0, ao contrário de Matias Viña, o herdeiro da posição, responsável por ampliar o placar, aumentar o vexame e fazer a torcida que canta e vibra sonhar acordada.
Fim de papo! A história da primeira vitória palmeirense na Libertadores jogando na Argentina, contra o campeoníssimo River Plate teve ares de tango e requintes de crueldade. O único invicto da edição 2020 deixa Buenos Aires com um pé no Maracanã. A vantagem para a volta, no Allianz Parque dá tranquilidade ao Verdão no sonho pela glória eterna!
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