Os bastidores do Flamengo são alvos de diversas polêmicas. Contratações, chegadas, saídas e outros assuntos importantíssimos são discutidos diariamente. Os diretores mais influentes orquestram reuniões e debates com frenquentar visando melhorar algo internamente. Estudos sobre reforços, inclusive, estão em alta. Pedro, por exemplo, já atraiu diversos olhares e deve receber uma nova proposta para permanecer na Gávea na próxima temporada.
Na noite desta segunda-feira (26), conforme informado pelo jornalista Venê Casagrande, os membros do Conselho Deliberativo se reuniram para discutir um assunto incomum: uniformes. O contrato entre Flamengo e Adidas vai até 2023, mas o clube avalia possibilidades para o futuro ante a insatisfação com a gigante alemã. Por contrato, o Rubro-Negro recebe R$ 17.725.750,00 por ano da fabricante de materiais esportivos, segundo o EI.
O Conselho debateu sobre os uniformes 1 e 2 para a temporada 2022. Segundo relatos, o modelo 1 propunha listras onduladas. Alguns conselheiros consideraram o protótipo “horrível”, disse Venê. Além da cota fixa de patrocínio, vale lembrar, o clube recebe valores referentes a royalties pela venda de produtos oficiais e premiação por metas esportivas alcançadas. O imbróglio com a Adidas causou irritação em alguns torcedores rubro-negros nas redes sociais.
A relação Flamengo-Adidas já não é das melhores desde que a empresa atrasou o pagamento dos R$ 8,8 milhões previstos para o primeiro semestre. O clima nos bastidores esquentou ainda mais depois do Rubro-Negro fazer as contas e concluir que vendeu menos uniformes em 2019 do que em 2009, quando era patrocinado pela Olympikus. Conforme informado em primeira mão pela repórter Raisa Simplicio, o polêmico uniforme número 1 foi reprovado.
O uniforme 2, todavia, foi elogiado e aprovado. Agora, a Adidas terá que trabalhar num novo modelo para apresentar ao Conselho Deliberativo. Em 2013, uma situação semelhante aconteceu. Dois dos três uniformes apresentados pela fabricante foram reprovados. O Flamengo, vale destacar, é um dos clubes que mais recebem com a marca, segundo levantamento do portal GOAL. O São Paulo, por sua vez, desembolsa R$ 12 milhões anuais.
