No último final de semana, o Santos recebeu o Fortaleza na Vila Belmiro e ficou apenas no empate. O resultado deixou o Peixe estacionado na oitava colocação do Nacional, com 17 pontos conquistados. Se tivesse ganho o duelo diante dos cearenses, a equipe da Baixada Santista poderia ter terminado a rodada em terceiro lugar.
Além dos altos e baixos dentro de campo, nos bastidores o Santos sofre com as questões relacionadas ao lado financeiro do clube. Por dívidas junto ao Hamburgo, da Alemanha, e ao Huachipato, do Chile, o Peixe foi bloqueado de fazer contratações. O volante Elias, inclusive, já estava 'apalavrado' com a diretoria santista e acabou se transferindo para o Bahia.
Outro com negociação avançada e que tomará outro rumo é o meia Thaciano, do Grêmio. Em contrapartida, o zagueiro Laércio, que estava no Caxias, aceita espererar o fim do 'transfer ban' para poder vestir a camisa alvinegra. De acordo com a Gazeta Esportiva, o meio-campista José Welison, do Atlético-MG, teve a mesma decisão.
A situação delicada nas finanças do Santos, inclusive, resultou no afastamento do presidente do clube, José Carlos Peres. Nesta segunda-feira (28), após reunião do Conselho Deliberativo, a decisão foi por tirar (ainda que momentâneamente) o mandatário de sua cadeira. Por ora, o vice Orlando Rollo assume o cargo. Em dezembro, haverá a eleição presidencial do Alvinegro.
De acordo com o GloboEsporte.com, um processo de impeachment está sendo instaurado. O Conselho Deliberativo tem 60 dias para marcar uma assembleia e decidir, em votações entre os sócios, a queda em definitivo de Peres. Não há mais direito de defesa. Até lá, o cartola segue afastado de suas funções, enquanto Rollo assume a cadeira.