Há dois anos como bispo diocesano, Dom José Genivaldo Garcia, tem se voltado para um trabalho social muito eficaz, além do religioso, na Diocese de Estância.
Embora essa atividade social em Estância, ainda precise muito mais de um bom amparo, mas a Igreja Católica local, junto com suas pastorais, tem adiantado bastante essa missão voltada para os cristãos católicos mais precisados.
Na cidade, além de ter realizado arrecadação de alimentos, durante o novenário da padroeira, que aconteceu de 3 a 12 deste mês, a paróquia, da mesma forma, através do Centro Irmã Dulce, está desenvolvendo curso profissionalizante de violão gratuitamente.
O jovem padre Emílio Júnior, vigário paroquial, tem conduzido os jovens às missas, como acontece em noites de quintas-feiras, lotando a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro Alagoas.
Mas foi na semana passada, que o bispo Genivaldo Garcia, saiu dos aposentos do Palácio Episcopal, e, pela primeira vez na diocese estanciana, rumou para Cadeia Pública (Cadeião) desse município.
Após ter celebrado nesta cadeia uma missa para os prisioneiros, como ainda para os agentes da Pastoral Carcerária de Estância, Dom Genivaldo destacou: “Aqui é lugar de esperança. Hoje abrimos o Ano Jubilar de maneira tão simples e forte”, disse.
O bispo e a equipe da Pastoral, juntamente com sua coordenadora Joana Angélica e o assessor diocesano, padre Raimundo Araújo, vivenciaram dentro do Pavilhão 01, com os detentos das celas de 9 a 16, a celebração da missa.
Durante a realização da missa, que aconteceu num ambiente particular, pela força da “prisão”, o Evangelho foi partilhado através da Liturgia Católica e da pregação de Dom Genivaldo Garcia, quando envolveu os presos na leitura da Bíblia, no Salmo e nas preces.
“Como o Papa Francisco nos faz refletir que o mundo está carente de “símbolos” de fé, e pela escassez de referências de esperança, de justiça e caridade, a atuação da Pastoral Carcerária marca presença no Cadeião de Estância, através de visitas semanais, onde procura exercer sua missão de agentes de esperança. Trabalho missionário que vai além dos limites das celas reais, alcançando aquelas existenciais e provocando na sociedade em geral, a abertura a inclusão e quebrando preconceitos”, destacou padre Raimundo.
A Pastoral Carcerária de Estância, através de uma parceria, agradece ao diretor da Cadeia Pública de Estância, Vanilson Soares, Audilio e toda a equipe, que faz parte do complexo prisional. “Sigamos firmes, semeando esperança nos corações aprisionados e nos lugares mais esquecidos, levando a verdade que liberta, transforma vidas e nos faz seres humanos melhores e peregrinos de esperança, a esperança que tem nome: Nosso Senhor Jesus Cristo!”, salientou Dom Genivaldo.
Redação Tribuna Cultural, com informação da PCE