“Eu convenci, mostrando-lhe os fatos, ao governador Marcelo Déda (PT), que era imprescindível resolver a questão do hospital REGIONAL.
Pois só tínhamos atendendo na região, o HRAM-Hospital Regional Amparo de Maria.
O HRAM se encontra sob intervenção JUDICIAL desde outubro de 2004.
A intervenção poderia/pode acabar a qualquer momento a depender da justiça.
Se acabar o HRAM, fecha no mês seguinte, pois NAO TEM CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS, e consequentemente não pode receber, sem estar sob intervenção, recursos públicos.
Tentei inicialmente que ele, o ESTADO, desapropriasse o HRAM, para garantir a sua continuidade de funcionamento.
Mas, a análise do jurídico do estado o desaconselhou, pois as dívidas que existiam do HRAM eram mais de TRÊS VEZES, o valor para construir um hospital novo.
Daí passei a lutar e conseguir que fosse construído um novo hospital regional.
Tentaram tirá-lo de Estância , o que com habilidade eu evitei.
Ofereci, como doação, terreno particular no início da saída da BR-101 para Santa Luzia, pois como o objetivo era e é atender a região sul de Sergipe, ficaria com o acesso mais rápido e fácil para todos os municípios.
Mas, optaram por fazer aonde era a residência do DER.
Local, não ideal, pois não tem área para expansão e fica ao lado de um estádio de futebol. Mas, se eu tivesse colocado obstáculos provavelmente teria saído de Estância.
Hoje Estância tem dois grandes hospitais, o HRAM e o Jessé, graças a estas nossas providências à época.
Lembro que mensalmente, durante os 96 meses de minha gestão como prefeito de Estância, o município repassou religiosamente vultosos recursos para que ele, o HRAM, se reergue-se e funcionasse adequadamente.
O falecimento do ex-governador Marcelo Deda, ocorreu dois anos depois da inauguração do Hospital Regional Dr. Jessé Fontes.
Ivan Leite.