O projeto TeleNordeste tem apresentado resultados significativos para a saúde de Sergipe. Prova disso, foram as 6.483 teleinterconsultas realizadas por meio da modalidade telemedicina desde a implantação nos municípios sergipanos, contemplados com assistência médica especializada e contribuindo com a diminuição do tempo de espera por consultas.
No que se refere ao fluxo de assistência aos pacientes, o projeto tem o objetivo de ampliar o alcance, a rapidez e a resolutividade dos atendimentos na Atenção Primária, com a oferta de especialidades como urologia; neurologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto e pediátrica; cardiologia; endocrinologia; fisiatria; médico de família e comunidade; nutrição e enfermagem.
Em janeiro deste ano, foi iniciado o novo triênio do projeto, ampliando de 51 para 72 municípios das sete regiões de saúde do estado. De acordo com a referência técnica do TeleNordeste da Diretoria de Atenção Primária à Saúde (Daps), Alexandre Vasconcelos, o projeto vem qualificando ainda mais a saúde no Sistema Único de Saúde. “Ficam à disposição consultas médicas especializadas, diminuindo a ida desses pacientes a unidades hospitalares e otimizando o tempo de espera”, destacou.
Atendimentos
Somente em 2024, foram realizadas 2.963 teleinterconsultas, evidenciando a eficiência do Telenordeste na otimização do tempo de espera e na oferta de mais saúde nos municípios. A dona de casa Luciana Tavares, do município de Lagarto, contou que os filhos são acompanhados pelo projeto. Assim que ela soube do serviço, buscou atendimento e destaca a qualidade da assistência recebida.
“Tenho dois filhos atendidos pelo Telenordeste, sendo que um deles está sendo acompanhado por suspeita de autismo. A gente só tem a agradecer, pois o médico é super atencioso e esse projeto trouxe a oportunidade de termos especialistas competentes nos atendendo em lugares de difícil acesso”, relatou a dona de casa.
Sobre o TeleNordeste
O projeto faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), sendo executado pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, demandado pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS), com apoio do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).