O Distrito Industrial de Estância, no sul do estado, é uma das maiores áreas com concentração de fábricas instaladas em Sergipe com incentivos estaduais. Com o objetivo de conhecer as estruturas fabris e ouvir as demandas de empresários locais, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Codise) tem realizado visitas ao local. Neste primeiro momento, os gestores foram recebidos nas fábricas de tecidos Atual Têxtil e Companhia Industrial Têxtil - CIT; as alimentícias Duas Rodas, TropFruit e Quero +; e ainda a fábrica de portas e componentes Famossul.
Todas as indústrias visitadas no distrito industrial recebem incentivos estaduais - fiscal e/ou locacional - por meio do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), executado pelo Governo de Sergipe, por intermédio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) e da Codise.
O presidente da Codise, Ronaldo Guimarães, afirma que a perspectiva do Governo é visitar os quatro Distritos e 28 núcleos Industriais de Sergipe. "Ficamos muito contentes por ver as instalações de algumas das indústrias de Estância. Pretendemos visitar todas as áreas industriais para ouvir as demandas e promover melhorias, com o objetivo de incentivar ampliações de empresas existentes, atração de novas indústrias e gerar mais emprego e renda nos municípios sergipanos", indicou.
Fortalecimento da indústria têxtil
Produzindo tecidos em malha, a Atual Têxtil recebe os benefícios fiscal e locacional por meio do PSDI. Em uma área construída de cinco mil metros quadrados, a fábrica emprega 145 funcionários, conforme conta o sócio-administrador Osvaldo Júnior. “90% da produção é de malha poliéster, voltada basicamente para fardamento escolar e de empresas, malhas para eventos e para abadá. Também fabricamos uma quantidade menor de malha de algodão”, informou.
Já pensando na ampliação, a indústria está construindo outra fábrica em área próxima, por meio de mais um benefício locacional, como conta o diretor administrativo, Pedro Barbosa. “A ampliação poderá gerar mais 100 empregos, com previsão de inauguração em março de 2024. Por meio do Governo, recebemos o incentivo locacional para o terreno de sete mil metros quadrados, e também o incentivo fiscal, que viabiliza a competitividade de mercado, pois repassamos boa parte para o preço da mercadoria”, detalhou.
Outra fábrica de tecidos visitada foi a Companhia Industrial Têxtil - CIT. Com uma estrutura altamente tecnológica, instalada em 187 metros quadrados de área, a unidade produz tecidos 100% algodão, sarja, misto, poliéster e algodão com elastano. O gerente industrial da CIT, José Rodrigues, conta que são gerados 500 empregos na indústria que recebe o incentivo fiscal. “A nossa tecnologia é suíça, alemã, francesa e japonesa. Nossa produção vai para todo o Brasil. Vendemos tecidos para confecções que fazem produtos para as grandes magazines”, disse.
Fonte: se.gov.br