Quem trafega por alguns locais públicos, onde antes presenciava os quiosques funcionando, bem movimentado e gerando emprego e renda no município de Estância, depois de algumas reformas nas praças onde esses quiosques estavam em pleno funcionamento, questiona o porquê de eles estarem hoje desativados.
Depois que sofreu uma reforma e que foi inaugurada pela gestão do prefeito atual, Gilson Andrade, a Praça Orlando Gomes (antiga Praça 24 de Outubro), encontra-se sem o quiosque em atividade.
Esse quiosque da referida praça, que por muito tempo tinha a direção do senhor Irineu, era muito frequentado, tinha uma vida comercial boa, que atendia clientes locais e da região, sobretudo, os que utilizavam as agências bancárias nessas imediações e aproveitavam para lanchar nesse espaço.
Na Praça Orlando Gomes, que sua reforma custou cerca de 700 mil reais, o seu quiosque, depois de já dois anos da restauração dessa praça, nunca funcionou. O banheiro público, colado com o quiosque, também nunca abriu as portas.
Quanto aos quiosques localizados nos bairros Alagoas e São Jorge, continuam na mesma situação, ou seja, sem funcionar. Um senhor, por apelido de Jó, era quem dirigia o quiosque da Praça José Pinheiro Alvelos. Ele tirava o sustento de sua família desse pequeno imóvel, utilizando para a vendagem de lanches e cervejas. Hoje o prédio e a praça foram restaurados pela prefeitura, mas o quiosque permanece fechado.
Já o do bairro São Jorge, localizado na Praça Thomas Domingues, também foi reduzido o seu tamanho, quando aconteceu a reforma desta praça, contudo, encontra-se sem utilidade. Com esse tempo fechado, os vândalos estão depredando pela parte interior, fazendo do local público, um dormitório.
SECOM EXPLICA
A redação da Tribuna Cultural, contatou com Genilson Máximo, secretário adjunto de Comunicação. Segundo a explicação dada, é que, o Ministério Público, inclusive, ouviu as pessoas que fazem uso desses espaços, para poder regularizar essa situação. Todos eles, estavam sendo utilizados de forma precária, não tinham autorização, permissão, nada. Como foram cedidos sem um critério, obviamente o MP quer que agora seja feita a concorrência pública, para poder regularizar, ou, ainda está sendo decido, se vai permanecer com os atuais usuários, ou se fará uma concorrência para abrir um procedimento licitatório, para quem ganhar essa concorrência passe a explorar o espaço.
Redação TC