O município histórico de Santa Luzia do Itanhy, localizado na região sul de Sergipe, em área de sede municipal, é um dos menores do Estado, mas em termo rural, é um dos que mais apresenta extensão da região.
Por ser pequeno e não possuir uma indústria para geração de emprego, o município praticamente sobrevive com os empregos gerados pela prefeitura. Com isso, o número de desempregos é muito alto, muitos habitantes procuram as cidades vizinhas á procura de sobreviverem, como ainda colocam em prática a pesca e a lavoura. Outros preferem viajar para outros estados.
São constantes as reclamações das estradas vicinais que apresentam falta de zelo. Os povoados sem manutenção e tantos outros problemas de ordem econômica e social que a cidade atravessa.
Na última terça-feira, dia 25, durante a penúltima sessão do mês, o Facebook da Câmara de Santa Luzia do Itanhy, transmitiu somente a leitura de uma ata da sessão anterior e alguns vereadores rezando e em seguida dando boa noite. Não houve absolutamente nada novo nessa reunião parlamentar.
Foi um desperdício para os poucos internautas que assistiram a essa sessão ordinária, na qual não houve nenhuma pauta de discussão dos problemas seríssimos que o município passa.
Nem no pequeno e tão pouco no grande expediente, houve matéria nesse dia. A não ser, para a leitura da ata anterior, que ainda registrou um radar danificado no povoado Piçarreira.
No pequeno expediente, o presidente da Câmara, Pedro de Beata, passou a palavra para os vereadores Professor Jorge, Cleidenisson, Delegado Artur, Josenaldo Santos, José Cirilo e Magno Santos, este último, foi o único que usou o microfone, para somente avisar aos moradores do povoado Cambuí, precisamente do conjunto habitacional Isaura Félix, que “tenham um pouco de paciência porque o prefeito está fazendo o impossível para consertar a bomba d’água de lá”. (O que?)
O presidente ainda passou a palavra para os vereadores Josenias e Clementino, mas eles não quiseram falar nada (Então tá tudo bem?).
No grande expediente, Pedro de Beata informou que nenhum vereador se inscreveu para falar (Por que?) Daí foi realizada a leitura das correspondências.
“Na Ordem do Dia, não tem nada, vamos para as considerações finais. Eu passo a palavra para o vereador Professor Jorge”, (ficou calado?); Cleidenisson (Senhor presidente, senhores vereadores, estou aqui para agradecer por mais um dia de trabalho (O que?). Uma boa noite a todos!).
“Passo a palavra para o vereador Artur” (Esse pelo menos agradeceu a Deus por estar na Câmara e disse que utilizava o microfone da Casa, para lembrar que há três meses falava sobre a situação da pista e as faixas não foram pintadas até hoje (De quem é a culpa?). Falou que essa obra tem um perfil eleitoreiro, mas o pessoal esqueceu de pintar as faixas).
Ainda sobre as considerações finais, Pedro passo a palavra para José Cirilo: "uma boa noite a todos que faz parte da casa” (sic). Ele informou que foi passada a máquina nas rodagens do Pau Torto e São José, quem tá faltando é Priapu II e uma metade do Priapu I). Se observa então, que a prefeitura tem feito o trabalho pela metade na zona rural.
“Quando não há mais nada a tratar, eu declaro encerrada a sessão”, finalizou o presidente.
Infelizmente uma cidade de poucas posses como Santa Luzia do Itanhy, a maioria dos vereadores utiliza as sessões, muitas vezes, só para falar em assuntos passados ou de quase nada que a gestão municipal tem feito, “virando as costas” para eles (que são autoridades constituídas pelo povo).
Redação TC