Os sete candidatos que tentam uma vaga no Senado Federal já gastaram mais de R$ 7 milhões para realizar a campanha eleitoral. Até o fechamento desta matéria, os dados publicados no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registram que Laércio (PP) é o que mais possui despesa – sendo também o que está com a conta “no vermelho”.
De acordo com a análise feita pelo JORNAL DA CIDADE, Laércio lidera o ranking de gastos de campanha. Afinal, o candidato informou à Justiça Eleitoral uma quantia de R$ 2.315.742,20 para pagar a produção de propaganda de rádio e TV, atividades da militância, publicidade por materiais impressos e adesivos, além da cessão e locação de veículos. O que chama atenção nas contas de Laércio é que a sua despesa está maior que a receita. No portal do TSE, ele informou ter arrecadado R$ 1.597.801,11.
Em segundo lugar, no quesito gastos, está Dr. Eduardo Amorim (PL). Ele informou à Justiça Eleitoral a despesa de R$ 2.043.241,88 para o pagamento dos serviços que envolvem a campanha – como publicidade por adesivos, produção de programas de rádio e TV, publicidade por jornais e revistas e atividades de militância. A receita do candidato está no valor de R$ 2.125.241,88. Logo após vem Valadares Filho (PSB), com a despesa de R$ 1.688.626,52.
No portal do TSE, o candidato detalhou os gastos para a produção de programas de rádio e TV, serviços advocatícios, publicidades por adesivos e materiais impressos, além de serviços prestados por terceiros. O candidato informou receita de R$ 1.880.600,00. Apesar de apresentar a maior receita da campanha para o Senado Federal – a quantia exata de R$ 2.281.620,00 – a candidata Delegada Danielle Garcia (Pode) expôs para a Justiça Eleitoral o valor de despesa de R$ 1.653,035,53. Segundo as informações da candidata ao TSE, os gastos estão sendo para a produção de propaganda de rádio e TV, serviços advocatícios, publicidade por materiais impressos e por adesivos, além da despesa com pessoal.
Já Henri Clay (Psol) informou para a Justiça ter arrecadado o valor de R$ 452.886,48 para a execução das ações da campanha. Conforme os dados do TSE, o candidato informou despesa de R$ 258.099,95 para realizar a produção de propaganda de rádio e TV, publicidade por adesivos, publicidade de carro de som e impulsionamento de conteúdo nas redes sociais. Airton Costa (DC) explicou para o TSE que está com receita de R$ 94.338,00 para realizar a campanha. Porém, gastou apenas R$ 3.300,00 para serviços prestados por terceiros. O candidato Heraldo Goes (PSTU) não apresentou receita e nem despesa para Justiça Eleitoral. Teto de gastos Segundo a resolução do TSE, cada candidato à vaga no Senado Federal deve obedecer ao teto de gastos que é de até R$ 3.176.572,53.
|Por Mayusane Matsunae
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Jornal da Cidade