No último dia 20 de julho, o Portal JL Politica, ouvindo apenas um “parente oculto” do ex-governador Albano Franco, trouxe em suas páginas na internet uma matéria sobre um dos mais importantes políticos sergipanos das últimas décadas.
O seu filho, Ricardo Barreto Franco, resolveu, então, vir a público esclarecer, de uma vez por todas, a situação em que vive essa figura tão querida de todos os sergipanos: Albano do Prado Pimentel Franco. Com isso, faz um apelo pelo fim da espetacularização, da exposição e da desinformação sobre a vida privada de Dr. Albano, justamente no momento em que todos os esforços da família devem estar direcionados aos cuidados com a sua saúde e o seu bem-estar.
PARKINSON
Acometido do Mal de Parkinson, o ex-governador teve o seu estado de saúde agravado nos últimos meses, e, portanto, tem tido uma atenção ainda maior, inclusive com acompanhamento integral, no apartamento onde vive, na Avenida Beira Mar, de médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e enfermeiras-cuidadoras.
Ou seja: Dr. Albano prossegue, como sempre esteve, com a presença próxima da família e com todas as condições materiais necessárias aos cuidados com a sua saúde e à preservação de seu conforto e bem-estar.
SITUAÇÃO ECONOMICA
No aspecto econômico, movido por algum interesse a ser ainda revelado, o tal parente oculto esforça-se para difundir a ideia fabricada de que Albano Franco estaria quebrado, sem recursos ou bens.
A realidade objetiva, entretanto, é de que o empresário Albano Franco continua sócio dos negócios da família e recebe, mensalmente, um pró-labore, além de suas aposentadorias do INSS e do Senado.
Esqueceram de informar que ele, Albano Franco, continua sócio da empresa S1 Imobiliária junto ao filho Ricardo Franco. E, até dezembro de 2020, esteve na companhia também da filha, Adélia Franco, que à época preferiu se afastar da sociedade por opção própria.
É importante que se diga, a fim de desfazer a desinformação plantada, que não há qualquer medida judicial movida por Dr. Albano em relação à sua situação patrimonial, menos ainda em face de seu filho, Ricardo Franco.
O que existe, no âmbito da família, é apenas a discussão judicial sobre a apuração dos haveres de Adélia Franco, em decorrência da sua decisão espontânea e unilateral de se retirar da empresa S1 Imobiliária em dezembro de 2020. O processo tramita sob segredo de Justiça e os sócios remanescentes da empresa (Ricardo Franco, Leonor Barreto Franco e o próprio Dr. Albano) nele se manifestam de modo conjunto e alinhado.
TERMO DE DECLARAÇÃO
O Termo de Declaração apresentado na reportagem, assinado pelo ex-governador, no qual Dr. Albano escreve que não se sente seguro de realizar atos negociais em relação a seu patrimônio imobiliário “sem o aconselhamento, participação e expressa assinatura ratificadora dos meus filhos Ricardo Barreto Franco e Adélia Barreto Franco”, teria sido “registrado” no Cartório do 3º Oficio.
No entanto, o Cartório do 3º Oficio não realiza registro imobiliário algum. O que fez o Cartório foi apenas reconhecer, por semelhança, a assinatura do Dr. Albano Franco. Assinatura que foi colhida pela filha dele, Adélia, no dia 9 de julho de 2022, muito embora o termo de declaração apareça com data retroativa, de 2 de junho de 2022, o que, por si só, já caracterizaria uma nulidade documental.
As próprias testemunhas que assinaram o documento asseguram a divergência de datas, também por escrito, em redação de próprio punho, e com as suas firmas reconhecidas.
Em relação aos bens descritos no Termo de Declaração, é importante dizer que nenhum deles está ao alcance dos filhos, já que pertencem também à esposa do ex-governador, Leonor Barreto Franco, casada com ele em comunhão de bens. Qualquer ato referente a esses imóveis exige, única e exclusivamente, a assinatura conjunta de seus dois proprietários, vinculados pelo referido regime de comunhão de bens. Portanto, os imóveis citados na matéria jornalística e no termo de declaração pertencem unicamente a Dra. Leonor e a Dr. Albano.
Por essas e outras razões, o termo assinado por Albano consiste em papel sem qualquer valor jurídico, arquitetado nesse contexto infeliz e lamentável de exploração midiática da situação familiar.
PRÉDIO DA FANESE
Não há muito o que se discutir em relação aos demais prédios e propriedades da família. Diferentemente do que noticiado, o prédio da Faculdade Fanese, por exemplo, faz parte do patrimônio da empresa S1 Imobiliária, da qual Dr. Albano Franco, Dra. Leonor e o filho deles, Ricardo Franco, são atualmente sócios. Vale aqui enfatizar que a filha, Adélia Franco, pediu para se desligar dessa sociedade em dezembro de 2020, e tem, agora, os seus haveres sob apuração em processo judicial sigiloso.
SABE ALIMENTOS
O negócio envolvendo a indústria Sabe Alimentos, vendida agora em julho a uma empresa de laticínios do Espírito Santo, teve a participação direta da sócia Adélia Franco, que, inclusive, exigiu a abertura de uma conta conjunta com o irmão no Banco do Nordeste, para que, depois de pagas todas as dívidas da empresa, fosse ali depositado o saldo em reais da venda ao grupo capixaba.
AJUDA DOS AMIGOS
Outra grande inverdade que se tenta propagar aos sergipanos é a de que o Dr. Albano Franco “tem recebido ajudas generosas de amigos próximos para custear a sua sobrevivência pessoal”. Trata-se de fofoca baseada numa foto do extrato bancário da conta pessoal de Dr. Albano, divulgada por sua filha. Na foto, há o registro de um depósito realizado por um grande amigo e empresário. O depósito, porém, não consiste em “ajuda” alguma, mas decorre de transação comercial havida entre o amigo empresário, Albano e seu filho Ricardo.
No mais, como dito, o empresário Albano Franco continua sócio dos negócios da família, e recebe, mensalmente, um pró-labore, além de suas aposentadorias do INSS e do Senado. É dessas fontes de renda que obtém os recursos que lhe proporcionam bem-estar, conforto e cuidado com a saúde.
De resto, o que se vislumbra são apenas atos impertinentes e notícias plantadas para explorar midiaticamente, e com base em desinformação, elementos da vida privada de Dr. Albano, que nada têm a ver com os limites da lamentável disputa familiar.
Fonte: Sergipe Notícias
