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Sergipe

SECRETÁRIA DE ESTADO DA INCLUSÃO QUESTIONA PESQUISA QUE MAPEOU A POBREZA NO PAÍS

Publicada em 21/07/22 às 12:31h - 68 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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SECRETÁRIA DE ESTADO DA INCLUSÃO QUESTIONA PESQUISA QUE MAPEOU A POBREZA NO PAÍS
 (Foto: Divulgação)

A secretária de Estado da Inclusão e Assistência Social, Lucivanda Nunes, esteve ao vivo com Narcizo Machado, no Jornal da Fan, da rádio Fan FM, na manhã desta quinta-feira, 21. A gestora questionou um recorte específico da pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no início do mês que mapeou a situação da pobreza no período da pandemia no Brasil.

De acordo com o levantamento da FGV, Sergipe é o 5º estado do país com maior porcentagem de pessoas que vivem com renda mensal abaixo de R$ 497, cerca de 48,17% dos sergipanos vivem na pobreza, aponta a pesquisa.

Sobre a pesquisa, Lucivanda aponta que foi “explorado indevidamente o recorte de pobreza sem considerar a perspectiva de renda per capita local''. Isso porque Aracaju, por exemplo, tem uma das cestas básicas mais baratas entre as capitais do país.

Ela continuou questionando a pesquisa da FGV. “Sem considerar o custo de vida local, com o parâmetro de renda internacional que é de quase R $500 por pessoa, classificando isso como se fosse pobreza. Nesse ponto específico, a gente questiona”, argumentou a secretária.

“A gente sabe que quem ganha R $500 aqui em Sergipe, no interior pequenininho aqui do nosso estado, tem o poder de compra um pouquinho melhor ou bem melhor de quem está em Brasília, no Rio, em São Paulo ou algum estado do Sul e a gente precisa considerar esse fator”, completou Lucivanda.

Ela ainda afirma que outras pesquisas foram feitas e volta a questionar o levantamento da FGV. “Esta pesquisa, também, da FGV, que traz um contorno e dados interessantes. Ela é uma pesquisa individual, que não foi revisada. Então ela não pode ser considerada, da forma como está sendo considerada para, efetivamente, caracterizar um grau de pobreza”, apontou Lucivanda.

Ela ainda completa dizendo que não desacredita a pesquisa. “A gente apenas questiona a forma como esse recorte, vou chamar aqui de maldoso, que acaba sendo utilizado”, finalizou a secretária.

Fan1 FM




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