O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), indicadores comparáveis dos escolares do 9º ano do ensino fundamental. Os dados revelaram que em Aracaju (SE), 61,5% dos jovens que estão cursando o nono e último ano do fundamental já ingeriram algum tipo de bebida alcoólica.
A PeNSE é uma pesquisa realizada pelo IBGE em parceria com os Ministérios da Saúde e da Educação, que levanta informações sobre alimentação, atividade física, cigarro, álcool, outras drogas, situações em casa e na escola.
Os dados revelam que 61,5% dos jovens aracajuanos que cursam o 9º ano tiveram contato com bebidas alcoólicas. Além disso, 41,1% dos escolares que fizeram o consumo de bebida tomaram a primeira dose de bebida alcoólica com 13 anos ou menos. A pesquisa levou em conta a ingestão de pelo menos um copo ou uma dose de bebida alcoólica nos 30 dias anteriores à pesquisa.
Em relação ao uso do cigarro, 11,5% dos escolares do 9º ano do ensino fundamental afirmam ter fumado cigarro alguma vez, sendo 18,1% da escola pública, diante de 4,6% da escola privada.
O resultados mostraram que as Capitais da Região Nordeste, principalmente Aracaju (0,72) e Salvador (0,75), apresentaram os menores índices dos escolares do 9º ano terem experimentado cigarros alguma vez na vida.
Os resultados obtidos em uma década de estudo revelam que adolescentes de Palmas, Cuiabá e Aracaju tiveram chances significativamente maiores de ausência de amigos próximos, respectivamente 1,31, 1,30 e 1,27, em comparação com os escolares da cidade de São Paulo, por exemplo. Além disso, 4% dos jovens do 9º ano do ensino fundamental fizeram a afirmação em Aracaju a respeito da ausência de amigos.
De acordo com a pesquisa, 52% dos escolares do 9º ano do ensino fundamental afirmaram que se sentiram muito preocupados com as coisas comuns do dia-a-dia.
Em relação à vida sexual, cerca de 21,2% dos escolares do 9º ano do ensino fundamental afirmaram ter tido relação sexual alguma vez. Esse percentual foi de 29,9% na rede pública e de 12,3% na rede privada. Em 42,3% dos casos, a relação sexual foi com 13 anos ou menos.
Em 64,1% das primeiras relações sexuais, houve o uso de preservativo e em 24,8%, houve o de contracepção de emergência, por intermédio da chamada pílula do dia seguinte.
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