No dia 8 de julho, muitos sergipanos vivenciaram os 202 anos de Emancipação Política de Sergipe, quando se libertou da Bahia. Em Santa Luzia do Itanhy, nem a Prefeitura, nem a Câmara de Vereadores e nem também a Secretaria Municipal de Cultura, se atentaram para registrar a passagem da celebração da 1ª Missa de Sergipe, que aconteceu justamente em Santa Luzia do Itanhy.
Esse marco histórico nessa cidade antiga e histórica, deveria e pode ser mais visto por todos desse município. Portanto, há 447 anos, celebrou-se esta Missa em Santa Luzia do Itanhy.
Em 1575, chegam à região os padres jesuítas Gaspar Lourenço e seu irmão de hábito João Solônio, acompanhados por alguns colonos e um grupo de soldados, que visavam a catequizar a população local.
Nesse local, ou seja, em Santa Luzia do Itanhy, os padres jesuítas fundaram uma igreja sob a invocação de São Tomé e à sua frente uma cruz com 80 palmos de altura e ainda casas para moradia.
A 1ª Missa celebrada foi assistida por índios que pertenciam a nação dos tupinambás.
O Decreto-Lei nº 377 de 31 de Dezembro de 1943 revogado pelo de nº 533 de 07.12.1944 modifica o nome do Município para Inajaroba; este nome, por sua vez, foi mudado para Santa Luzia do Itanhy, pelo Decreto-Lei Estadual nº 88 de 25 de Novembro de 1948. “Itanhy” era o nome que os indígenas davam ao rio Real, hoje mais conhecido como Crasto.
Em 1698 a aldeia foi elevada à categoria de Vila por ordem do Governador da Bahia D. João de Lencastro, com o nome de Vila Real de Santa Luzia.
Redação Tribuna Cultural