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Sergipe

FIM DE ASSOCIAÇÕES DIFICULTA VIDA DAS PESSOAS EM POVOADOS DE UMBAÚBA

Publicada em 07/07/22 às 14:20h - 208 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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FIM DE ASSOCIAÇÕES DIFICULTA VIDA DAS PESSOAS EM POVOADOS DE UMBAÚBA
 (Foto: Divulgação)
Em Umbaúba, distante 100 km de Aracaju, as comunidades da Eugênia e Colônia Eugênia sofrem com problemas relacionados ao abastecimento o que faz a população consumir água suja ou com coliformes totais.

Em abril de 2013, essas comunidades foram beneficiadas com o Programa de Abastecimento de Água, através do Projeto de Combate à Pobreza Rural – PROSPERAR. O governador do Estado à época era Marcelo Déda, que viabilizava recursos via Banco Mundial e os destinava para a extinta Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe – Proneseem parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Prefeituras Municipais e Associações de Desenvolvimentos Comunitários para que sistemas de abastecimentos fossem implantados em diferentes localidades da zona rural sergipana.

Quase dez anos depois, na Eugênia a população reclama da falta de manutenção do poço artesiano, na estrutura de concreto que sustenta o reservatório e a limpeza do mesmo que se encontra sem a tampa para vedação contra coliformes totais. Recentemente uma criança foi internada no hospital com uma bactéria, suspeita-se que tenha sido contaminada pela água.

Já na Colônia Eugênia o problema que a população enfrenta está relacionado ao aumento da altura do nível do reservatório, limpeza do mesmo, revisão no poço artesiano e construção do sistema de distribuição de água para às residências. O sofrimento é tanto que a população cansada de esperar pelo poder público resolveu fazer uma espécie de vaquinha para comprar canos e cavar a picaretas e construir o sistema de distribuição de água para toda comunidade.

Fontes ligadas a administração local informaram que já foram enviados ofícios para órgãos do Governo Estadual e que ainda não foram atendidos. A prefeitura de Umbaúba entende que a responsabilidade pelos serviços nos sistemas de abastecimento de água das “Eugenias” é Estado.

Para agravar o problema das comunidades chama atenção o fato de que as duas Associações de Desenvolvimento Comunitário faliram deixando a população sem representação formal para cobrar às diferentes providências pertinentes aos interesses das localidades.

Diante de um cenário de subdesenvolvimento, estagnação e pobreza, moradores das comunidades cansados do sofrimento, da sede e da doença resolveram mobilizar-se para que a melhoria no abastecimento ocorra o quanto antes. Uma série de reuniões já está marcada com o objetivo de encontrar coletivamente o caminho para a melhoria da qualidade de vida e bem estar social de todos.


Jornal do Dia



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