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Sergipe

ARTHUR DISSE QUE A GESTÃO DE SANTA LUZIA DO ITANHY ENCONTRA-SE IMÓVEL E QUE O AMOR ABANDONOU O MUNICÍPIO

“Eu peço ao prefeito que levante da rede, pegue o seu carro e vá aos povoados, e se não quiser sujar os sapatos, fique dentro do carro olhando os problemas pela janela, mas saia da fazenda”, pediu o vereador.

Publicada em 07/07/22 às 12:15h - 323 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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Delegado Arthur (DEM)  (Foto: Divulgação)

No dia 30 passado, o clima na Câmara de Vereadores do município histórico de Santa Luzia do Itanhy, ficou pesado entre os vereadores Pedro de Beata (PSD) e Delegado Arthur (DEM). O primeiro, é defensor implacável do prefeito Adauto Amor e o outro, é praticamente o único que faz oposição isolada à administração deste município. Quanto ao vereador Professor Jorge (PR), que se reelegeu na coligação da oposição, faz um mandato manso, desde que entrou para a política partidária.

O vereador Delegado Arthur, que tenta sozinho, fazer a própria divulgação do seu trabalho parlamentar nas redes sociais, por sinal com pouca ênfase, postou na sua própria página do Instagram, um vídeo, que também foi transmitido pelo Facebook da Câmara, criticando rigorosamente o prefeito Adauto Amor (PSD), que segundo o parlamentar, desde que este assumiu a prefeitura, quase ninguém tem visto o gestor andando na cidade, e tão pouco resolvendo os inúmeros problemas da sua população.

Na última sessão do semestre, começou sem a leitura da Ata anterior porque segundo o presidente da Câmara, Pedro de Beata, ele teria esquecido o pendrive, e por isso não foi possível fazer a impressão desse documento importante.

O único escrito no grande expediente da Câmara, foi justamente o Delegado Arthur, que começou dizendo que estava realizando o seu papel de vereador, que é de fiscalizar e legislar. Depois, ele fez um apanhado das cobranças que realizou perante o prefeito em benefício da população. Dentre elas, a não cobrança da prefeitura, do óleo para os tratores que passam nas propriedades dos pequenos agricultores; o projeto para a criação da Guarda Municipal, que ele diz andar esquecido pela gestão e o desenvolvimento no município, que para ele, é cidade pobre e que se encontra com um índice de desenvolvimento humano, sendo um dos piores do Estado. “Isso exige de todos que estão na administração, um esforço muito grande, para corrigir os erros que estão acontecendo”, debateu Arthur.

Outra situação protestada pelo Delegado, é quanto ao luziense que tem deixado sua cidade para ir trabalhar fora dela e a administração do prefeito Adauto Amor não tem feito absolutamente nada. “O que é que está sendo feito para o filho de Santa Luzia voltar à sua casa?”, questionou o vereador.

Segundo o parlamentar, durante os festejos juninos, teve gente de Santa Luzia, que está morando fora da cidade porque precisa trabalhar, que chorou para voltar para sua cidade e não teve como. “O povo de Santa Luzia viaja atrás de emprego, mas nós temos a obrigação de gerar emprego aqui na nossa cidade, e essa gestão encontra-se imóvel, não fez nada para o luziense, que saiu para buscar emprego em outros estados voltar para o seu município de origem”, desabafou Arthur.

Sobre as estradas de Santa Luzia, de acordo com Arthur, elas estão precárias, como as dos povoados Botequim e Bom Viver. “Essa semana, uma moradora quebrou a perna, devido as péssimas condições nessas vias rurais”, disse.

De acordo com o parlamentar, com a estrutura de diversas máquinas que a prefeitura recebeu, mesmo assim está deixando a desejar nas estradas rurais do município. “Cadê as máquinas, a patrol, a caçamba, a carregadora que o município recebeu?”, perguntou Arthur.

Arthur foi mais além nas críticas contra Adauto Amor. Ele disse que os produtores rurais, os pescadores, as marisqueiras estão sem incentivos por parte da gestão municipal. “Eu peço ao prefeito que levante da rede, pegue o seu carro e vá aos povoados, e se não quiser sujar os sapatos, fique dentro do carro olhando os problemas pela janela, mas saia da fazenda”, pediu o vereador.

Por Magno de Jesus

Redação Tribuna Cultural

 

 

 

 




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