O arcebispo de Aracaju Dom João José Costa será recebido entre os dias 20 e 28 de maio pelo Papa Francisco em Roma. O religioso sergipano está muito entusiasmado com a viagem e com o significado dela para ele e para a Igreja.
“Nós vamos lá ter com o Papa Francisco um diálogo, uma partilha de vivências sobre o compromissos da nossa Igreja com a fé e com as doutrinas sociais dela”, disse Dom João José no último domingo, 24, à Coluna Aparte.
Dom João José Costa fará a viagem no contexto da Regional Nordeste 3 das Arquidioceses, entidade que reúne as representações arquidiocesanas da Igrejas da Bahia e de Sergipe. “Nesta Regional, nós somos de 28 a 30 bispos”, diz ele.
“Esta visita faz parte de uma tradição da Igreja Católica de reunir os seus bispos com o Papa. Isso é parte da sua organização e uma coisa muito antiga”, reitera o líder da Igreja Católica em Aracaju.
Dom João José Costa admite que fará a viagem com “um bom sentimento de fraternidade e de bem-estar”, por acreditar “muitíssimo” na figura e na representação do Papa Francisco.
“Eu tenho Francisco na condição de um ótimo Papa, de um líder muito dedicado à nossa Igreja Católica. É um homem genuinamente de Deus, e para nós com o significado maior de ser um religioso daqui da América Latina e de um perfil muito bom, simples e muito zeloso. Não tenho nenhuma dificuldade em reconhecer essas virtudes dele”, afirma Dom João.
“O que mais me chama a atenção no Papa é a inteira personalidade dele: um homem que, embora detenha o maior cargo da Igreja Católica, que é o de Papa, mas é de uma simplicidade muito grande e muito boa, o que faz dele um líder muito competente. Não é um líder intransigente”, diz.
Para Dom João José, a condição papal de Francisco se impõe, ainda, por uma característica que o mundo estaria muito a necessitar nesta hora - a do “amor e da solidariedade”.
“O Papa é um ser despojado, muito solidário e muito bondoso para com todos os bispos. E é muito atencioso com todos os países do mundo e com seus problemas, sobretudo com os que estão atravessando crise, basta ver a opção dele agora nessa guerra da Rússia contra a Ucrânia. Ele sempre revela amor e solidariedade”, analisa Dom João José Costa.
Fonte: JL Política