A insatisfação já começa a circular entre os vendedores ambulantes de Estância, com referência ao dia da Salva de São João, que será dia 31 de maio, no Centro de Atrações Juninas Rogério Cardoso, conhecido como Forródromo.
Na entrevista que Carmem Capeta, presidenta da Associação dos Barraqueiros Ambulantes e Vendedores em Isopor e Similares do Município de Estância concedeu na tarde desta terça-feira, 19, ao jornalista Magno de Jesus, ela informou que este ano, o secretário de Urbanismo, Renato Júnior, não permitirá nenhum vendedor ambulante de outra cidade, e que a prioridade é para os vendedores de Estância. “Eu não concordo com isso porque nós, ambulantes, não dependemos só de Estância porque hoje só temos três grandes eventos em nossa cidade: Réveillon, Carnaval e São João, quando terminam esses eventos, nós vendedores ficamos a depender de outras cidades, então eu respeito a decisão do secretário, mas nós não concordamos”, disse Carmem.
Vendedores preocupados com a decisão da prefeitura de Estância
Segundo Carmem, existem vendedores da cidade de Boquim, que são cadastrados nesta associação. “Passamos essa situação para o secretário de Urbanismo, e ele disse que não adiantava a gente insistir com esse assunto porque quer dar prioridade este ano, ao pessoal de Estância, mas eu não concordo”, informou.
De acordo com Carmem Capeta, na primeira vez que ela procurou o secretário Renato Silva, ele falou que os vendedores ambulantes, teriam que apresentar o comprovante já pago do IPTU deste ano. “Na semana passada, eu procurei ele novamente, e ele disse-me que tudo indica que não”, destacou.
Para Carmem Capeta, muitos dos sócios dessa associação, moram em casas alugadas e não terão acessos á esses documentos. “Fica difícil, só a gente sabe da dificuldade para sobreviver, quando passamos dois anos parados e enfrentando a Pandemia do Covid-19”, explicou.
Carmem Capeta salientou ainda, que os vendedores precisam de dinheiro para comprar a mercadoria, para ser vendida na Salva de São João, e também ter que pagar IPTU. “Realmente eu espero que a prefeitura volte atrás dessa questão”, pediu.
A presidente da associação lembrou que as festas anteriores, o talão pago do IPTU nunca foi cobrado pelos gestores anteriores. “Nunca foi exigido esse IPTU pago para nenhum evento”, concluiu Carmem.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Informamos que em nenhum momento a Prefeitura de Estância propôs ou informou oficialmente a presidência da Associação dos Barraqueiros Ambulantes e Vendedores em Isopor e Similares de Estância (ABAVIMES) que realizaria a cobrança do referido imposto e, muito menos, que o consideraria um pré-requisito para que os trabalhadores pudessem exercer suas atividades durante a Salva dos Festejos Juninos.
A SECOM entrou em contato com o editor-chefe do citado veículo comunicação na tarde de hoje (20) e o deixou a par da informação oficial supracitada nesta nota.
E, por fim, reiteramos que a Prefeitura de Estância preza pelo diálogo transparente e oficial, como sempre tem feito com todas as categorias de trabalhadores, inclusive com as que exercem suas atividades durante o período junino.
PREFEITURA DE ESTÂNCIA
Por Magno de Jesus
Redação Tribuna Cultural