Um projeto de lei, que foi enviado à Câmara de Vereadores de Estância, em 2015, pelo prefeito Gilson Andrade, no seu primeiro mandato, mexeu e tirou o sossego dos valentes moradores do bairro Cidade Nova, o mais populoso desta cidade.
O projeto, que surgiu do Plano Diretor, reduziu o tamanho do bairro Cidade Nova, isso indignou os seus habitantes. Nessa mesma época, Misael Dantas, atual presidente da CME, estava em 2015, como o líder de Gilson Andrade na Câmara, então colocou para votação. Segundo o morador Adinaldo, o projeto foi colocado “nas caladas da noite”.
Com esse projeto, hoje, a Cidade Nova reduziu o seu tamanho, a sua dimensão geográfica, e quem ganhou com isso, foi o Pedro Barreto Siqueira, que deixou de ser um conjunto habitacional, para ser um bairro. O hoje bairro Pedro Barreto Siqueira, tomou uma grande parte do bairro Cidade Nova, inclusive a sua feira livre, que, com essa decisão política, deixará de ser do bairro Cidade Nova, para pertencer ao Pedro Barreto Siqueira.
Com essa mudança, os milhares de moradores da Cidade Nova, estão revoltados com o prefeito da cidade e com a Câmara de Vereadores, da primeira gestão de Gilson Andrade, que aprovou essa redução do bairro Cidade Nova.
Este assunto ganhou repercussão na imprensa local. Inclusive, está para acontecer amanhã (22), em Estância, uma manifestação na frente da Câmara e da prefeitura, organizada por uma comissão de moradores da Cidade Nova, que promete trazer alguns ônibus cheios de moradores para a frente da Câmara e também da Prefeitura.
Devido a revolta dos moradores da Cidade Nova e das manifestações de alguns meios de comunicação local, de tanto anunciarem, houve uma informação pelo rádio, através do líder do prefeito na Câmara, vereador Dr. Cristóvão, que uma emenda fará a mudança desse projeto, que será enviada amanhã à Câmara de Vereadores, com o objetivo de deixar tudo como era antes, ou seja, o Bairro Pedro Siqueira não mais tomará parte do bairro Cidade Nova.
Parabéns aos moradores da Cidade Nova, que se manifestaram, fizeram abaixo assinado e o gestor voltou atrás.
Redação Tribuna Cultural