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Sergipe

FEIRANTES: “A DETERMINAÇÃO TOMADA PELA PREFEITURA E PELO MP DE ESTÂNCIA FOI MUITO DURA E RADICAL”

Publicada em 09/03/22 às 18:10h - 544 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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Revoltados, feirantes começam desarrumar as bancas mais cedo  (Foto: Atribuna Cultural)

Os feirantes disseram que foram tomados de surpresa com essa atitude da prefeitura de Estância e da Promotoria. “Em pleno mês que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, recebemos um presente de grego”, lamentou a feirante Cosmira.

A feira livre de Estância, além de ser um local onde produtores locais podem expor seus produtos de forma a gerar emprego e obter renda para seu sustento na própria região em que moram, fortalecendo a economia local e, por outro lado, possibilitando aos consumidores locais e visitantes a oportunidade de convivência e de destaque dos produtos da região, ela é também tradicional.

Tudo leva a crer que a feira livre de Estância é a maior do interior de Sergipe. Também é uma feira que, com a exceção do domingo, funciona todos os dias na semana, atraindo compradores de várias partes do Estado e ainda garante o emprego de centenas de feirantes desempregados, possuindo apenas esse meio de sobrevivência.

A feira livre de Estância tem mudado a vida de muitas famílias, desde do pegador de carrego e do armador das barracas até o dono de banca.

Mas com essa nova lei, de não ter mais feira livre nas terças-feiras e nos outros dias da semana o tempo de feira ser reduzido, muitos trabalhadores na qualidade de feirantes, vão ser prejudicados.

A feirante Carla, por exemplo, já vende na feira livre há mais de dez anos, ela, muito triste e emocionada, disse que essa determinação não está correta e que a prefeitura e a Promotoria, antes de terem tomado essa decisão, precisavam ouvir o clamor dos feirantes. “Eu sou mãe solteira, pago todas as despesas da minha casa e ainda a escola de minha filha, e com essa determinação, não sei mais o que fazer. O prefeito quer que a gente passe necessidade?”, questionou.

Para a feirante Rosa, o prefeito do município não agiu corretamente com os feirantes porque em plena campanha política, ele esteve visitando a feira e prometeu não mexer nas barracas e bancas. “Nós vamos esperar ele voltar para pedir voto a nós feirantes, aí ele vai ver”, revoltou-se.

Outra feirante por nome de Vagna, sentindo a mesma dor na pele, com essa redução do tempo de feira livre, salientou que com essa determinação, não saberá mais como pagar os seus cartões de créditos porque vende na feira livre há mais de 15 anos nessa atividade, esse único meio de tirar o sustento de sua família. “Isso não foi correto, pegaram a gente de surpresa, o MP não ouviu nós feirantes e de repente toma essa decisão radical”, protestou.

O feirante Luiz, vende na feira livre de Estância há quase 40 anos, ele está muito triste com o gestor da cidade. "Gilson Andrade disse que não ia mexer com os feirantes mas acabou mexendo, quem manda na cidade é o prefeito e não o MP", disse Luiz.

Segundo informou Cosmira à redação da Tribuna Cultural, a Guarda Municipal e os fiscais da prefeitura já começaram a agir contra os feirantes que não desarmaram suas bancas no horário determinado.


Por Magno de Jesus

Redação Tribuna Cultural

 




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