Uma comissão, formada somente por mulheres que vendem há muitos anos na feira livre de Estância, para marcar também o Dia Internacional da Mulher, que é um dia de luta por igualdade, amor e partilha, por se sentirem atingidas pelas determinações da prefeitura desta cidade, procurou na manhã desta terça-feira, 8, o Ministério Público, com o objetivo de a prefeitura rever a decisão de suspender a feira livre nas terças-feiras e nas quartas, quintas e sextas, reduzir o tempo de feira livre.
Formada por Neide, Cosmira, Lívia, Elaine e Denilde a comissão, que foi atendida por uma servidora do MP, e que depois falou via ligação telefônica com a promotora, Drª Cecília, ficou de entregar um documento à Promotoria, contendo as reivindicações dos feirantes.
Hoje, a feira livre de Estância ficou vazia e com pouquíssimo movimento, apenas carros e motos, estiveram ocupando os espaços onde as barracas e bancas são armadas por essas mulheres trabalhadoras, guerreiras, mães de famílias, que querem e desejam apenas ganhar os seus sustentos para sobreviver. “O que não pode é acontecer essa mudança radical, que sem dúvidas, prejudica os feirantes e consequentemente a própria cidade, que tem tradição de feira livre. A prefeitura precisa e deve rever isso”, disse o feirante Edgar Almeida.
A Tribuna Cultural está acompanhando essa situação e esteve também no MP. A lista contendo as ações que os feirantes também têm direito de exigir, será entregue o mais breve.
A audiência será marcada, assim que a promotora tomar conhecimento do pleito da classe.
Redação Tribuna Cultural