Os vendedores da feira-livre de Estância, que têm suas bancas e barracas armadas diariamente, estão contrariados com a mudança radical que acontecerá na feira, já a partir desta terça-feira, 8, justamente no Dia Internacional da Mulher, onde a maioria dos proprietários de barracas e bancas, é formada por mulheres.

São pais e mães de famílias que vendem há muitos anos na feira-livre de Estância e que precisam sustentar suas famílias, gerando até emprego e renda para este município, mas que estão revoltados com algumas mudanças que ocorrerão a partir do dia 8.

De acordo com informação de um feirante, a partir desta terça-feira (8), não haverá mais feira livre em Estância, nos dias de terças-feiras. Já na quarta e quinta-feira, a feira livre de Estância só funcionará até às 13.

Na sexta, no sábado e na segunda-feira, a feira livre permanecerá em horário normal, ou seja, até o final da tarde.

Depois dessa reunião que aconteceu com a prefeitura e o Ministério Público, segundo informação, sem a presença de uma representação dos feirantes, a feira livre de Estância não será a mesma.

Há quem diga, que o movimento no comércio local cairá bastante. Até porque a cidade de Estância apresenta a maior feira livre da região sul e muitos habitantes das cidades vizinhas costumam comprar na feira de Estância. O impacto será muito grande para os feirantes e para a cidade.

Os vendedores da feira de Estância, sobretudo, os proprietários de barracas e bancas, temiam muito que isso viesse a acontecer, uma vez que muitos vieram de um momento tão difícil, e ainda estão sofrendo como esse clima de pandemia do Covid 19 e de desemprego.

A redação da Tribuna Cultural foi comunicada, que uma comissão formada por feirantes insatisfeitos com essa mudança da feira livre, vai procurar o Ministério Público, eles também não ficaram contentes com o prefeito Gilson Andrade.

Segundo as normas estabelecidas, as bancas e as barracas devem ser armadas e desarmadas todos os dias.

Redação Tribuna Cultural