Houve uma reunião, no dia 8 do mês passado, que aconteceu na sede da Universidade Federal de Sergipe (UFS), para discutir sobre o desenvolvimento de projetos no contexto de revitalização, aproveitamento e reaproveitamento das águas do rio Piauitinga. A UFS acolheu o evento como mediadora das discussões sobre o tema.
No encontro, foi destacado que rio Piauitinga tem seu curso entre os municípios sergipanos de Lagarto e Estância, onde deságua no rio Piauí, ainda em Sergipe. Suas águas têm sido usadas para o abastecimento da população de Estância e para as atividades do parque industrial instalado na cidade.
Desde a construção e ampliação do Sistema de Abastecimento de Água Integrado Piauitinga (Adutora do Piauitinga), setores sociais e econômicos da região de Estância estão preocupados com o impacto sobre a disponibilidade dos recursos hídricos para suas atividades.
O Polo Industrial de Estância representa 45% do Produto Interno Bruto (PIB) das exportações em Sergipe. Abriga empresas dos ramos têxteis, de sucos de frutas, de embalagens, mineração entre outros.
“O Polo Industrial se desenvolveu basicamente em torno da questão da água, que é primordial para as indústrias”, explica Osvaldo Júnior, vice-presidente da Associação Empresarial das Indústrias de Estância (Assedies).
“A construção da adutora, ao nosso ver, vai gerar impactos hídricos para o município [de Estância], seja para o abastecimento humano, que é o primordial, mas também para a questão industrial, que não deixa de ser uma questão importante para o município, uma vez que a questão sócio-econômica do município de Estância está inteiramente ligada às indústrias”, argumenta Osvaldo.
“Esse é o debate que a gente traz aqui para a universidade, para juntos buscarmos soluções que viabilizem tanto a água para a necessidade humana, a agricultura, pecuária, como também para o setor industrial”, defende.
Com informações da Ascom UFS