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Sergipe

SE REGISTRA MAIS DE 500 PARTOS DE ADOLESCENTES EM 2021

Segundo especialista, essa é uma problemática social antiga

Publicada em 07/02/22 às 14:59h - 192 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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SE REGISTRA MAIS DE 500 PARTOS DE ADOLESCENTES EM 2021
 (Foto: Divulgação)

O quantitativo de meninas com idade de dez a 19 anos grávidas em Sergipe permanece alto. No ano passado foram registrados 587 partos de adolescentes nesta faixa etária na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Apesar de alto, o índice de gravidez na adolescência em 2021 foi menor do que o registrado em 2020, quando 710 adolescentes deram à luz na maternidade.

Em 2019, o número de jovens grávidas foi ainda maior, com 775 registros de partos. Os casos de gravidez na adolescência são considerados de risco. Portanto, as jovens sergipanas são encaminhadas para a MNSL, localizada em Aracaju. É nesta unidade onde muitas meninas são acolhidas para receberem orientações e preparos emocionais para os cuidados com os filhos. Afinal, de acordo com a psicóloga Andresa Azevedo, a adolescência é uma fase da vida que ocorrem modificações corporais e psicológicas nas meninas e que nesse período raramente a gravidez é planejada e consequentemente provoca mudanças na vida da jovem que está gestante. “A Organização Mundial de Saúde atesta que o Brasil tem 68,4 bebês nascidos de mães adolescentes a cada mil meninas de 15 a 19 anos. O índice brasileiro está acima da média latino-americana, estimada em 65,5”, cita a psicóloga.

Ainda conforme Andresa, o serviço de apoio multidisciplinar da MNSL garante à paciente suporte necessário durante a internação, incluindo serviço de psicologia. Essa é uma problemática social antiga, segundo ressalta a psicóloga Kátia Albuquerque. “Essa problemática que se tornou “epidemia” entre jovens de 14 a 19 anos possui muitas variáveis, mas acredito que a falta de diálogo e acompanhamento que observamos atualmente entre pais e filhos pode ser uma das razões. Não quero colocar a culpa nos pais, até porque a sociedade atual exige outro perfil de pais em comparação há anos atrás”, disse Kátia.

|Por Laís de Melo

||Foto: André Moreira 

Fonte: JC




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