Os condutores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Sergipe realizam greve na manhã desta terça-feira (01). A principal reivindicação da categoria é a recomposição salarial, que conta com o apoio dos enfermeiros e técnicos do serviço.
Segundo o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância (Sindconam) de Sergipe, Roberio Batista, a greve mantém o mínimo efetivo de profissionais em campo, de modo a não prejudicar a população. Ele também antecipa que os grevistas não têm data definida para interromper a paralisação.
Ainda de acordo com o presidente do Sindconam, há profissionais recebendo menos de um salário mínimo. “Nossa pauta principal é a recomposição salarial, por conta das perdas dos últimos anos, mas ainda existem outras pautas e outras discussões também”, completou Batista.
Entre as reivindicações, também apoiadas pelas outras categorias, estão a integração do adicional de insalubridade e a criação do plano de carreira que, segundo os manifestantes, nunca foi criado pelo governo do Estado desde a efetivação dos profissionais.
“Desde que começamos, há 15 anos, eles prometem que vão criar esse plano de carreira e até agora nada”, disse a enfermeira conhecida como Adriana Flor, que completa: “Estamos aqui apoiando porque somos uma equipe. Enfermeiro, técnico, condutor, todo mundo trabalha junto, então lutamos juntos também”.
O F5 News entrou em contato com a assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde e com a Superintendência de Comunicação do Governo, mas não houve resposta até a publicação desta matéria. O espaço permanece à disposição.
Estagiário sob supervisão da jornalista Laís de Melo
F5 News