Enquanto o prefeito de Estância, Gilson Andrade, se preocupa com as eleições estaduais e vive usando a imprensa de Aracaju, para desfazer e insultar politicamente do ex-prefeito Ivan Leite, esquecendo que este lhe deu o “primeiro pontapé inicial na política partidária estanciana", a cidade vive carecendo de ações voltadas para o turismo, para o saneamento básico, para melhoria na capinação da periferia. Da mesma forma, falta na cidade, a geração de emprego.
O bairro Botequim, é também um dos bairros mais tradicionais de Estância. Foi nessa comunidade humilde, que nasceu Raimundo Souza Dantas, um homem negro que aprendeu a ler nas oficinas da tipografia do Jornal A Estância, do jornalista Alfredo Silva.
Raimundo Souza Dantas, foi para o Rio de Janeiro e de lá iniciou sua fama. Chegou a virar Embaixador do Brasil e atuou em Gana, na África.
Essa história de um negro, que nasceu em Estância e depois virou Embaixador, é de suma importância para o município. Infelizmente, a política do turismo em Estância não existe e não funciona nesta cidade. Lamentavelmente os vultos estancianos como Zé de Dome, Gilberto Amado, Judite Melo, Gumersindo Bessa e outros, vivem esquecidos e se perdendo no tempo, na terra da cultura sergipana.
Até mesmo o nome do escritor famoso, Jorge Amado, que aqui residiu em 1932, está esquecido nessa terra que ele tanto enalteceu.
Se Estância bem soubesse fazer, exploraria esse conteúdo para ganhar dividendos com a “indústria sem chaminé”.
Veja reportagem do jornalista Magno de Jesus, direto da Rua Voluntários da Pátria, no bairro Botequim.
Redação Tribuna Cultural