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DIRETO DE BRASÍLIA, PROFESSOR ESTANCIANO RELATA SOBRE MENOSPREZO PELAS FONTES HÍDRICAS ESTANCIANAS

"Chegamos à conclusão de que, até o momento, não foi desenhada nenhuma solução eficaz voltada para o nosso Piauitinga e as demais fontes hídricas estancianas e regionais"

Publicada em 19/01/22 às 09:57h - 584 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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DIRETO DE BRASÍLIA, PROFESSOR ESTANCIANO RELATA SOBRE MENOSPREZO PELAS FONTES HÍDRICAS ESTANCIANAS
Professor José Carlos de Oliveira  (Foto: Divulgação)

Menosprezo pelas fontes hídricas estancianas

Há poucos dias conversei com meu irmão Luiz Jorge, que mora aqui em Brasília, e, também, com um conterrâneo amigo, sobre a revitalização do Rio Piauitinga e a necessidade de se encontrar “padrinhos”, a fim de preservá-lo.

Consideramos que seria necessário haver um estudo sobre esse Rio desde a sua nascente, que compreendesse a recuperação da mata ciliar original, o cuidado com a poluição ao longo do seu curso e a proteção contra resíduos industriais e urbanos (esgotos in natura, lixo, óleos etc.).

Chegamos à conclusão de que, até o momento, não foi desenhada nenhuma solução eficaz voltada para o nosso Piauitinga e as demais fontes hídricas estancianas e regionais. Sabidamente, isso requer a ação de diversas entidades oficiais, organizações sociais, inclusive as escolas e a própria população. Onde estão as universidades e a sua interação com a comunidade? Os vereadores, prefeitos, deputados, demais governantes, intelectuais …?

Assim, é estimulante saber do interesse do Reitor da UFS sobre essa bacia hídrica, na sua recente visita à Estância, conforme entrevista recente dele ao radialista e jornalista, Magno de Jesus, no seu Jornal A Tribuna Cultural.

Só se pensa e se fala em ideologias e política, que têm sido de baixa qualidade e eficácia, paroquiais, fisiológicas, com polarização exagerada e praticamente quase sem a devida preocupação sobre essas fontes hídricas e, em última instância, com a população e o futuro da cidade e da respectiva região sul do Estado que são beneficiadas por esse presente da natureza.

Ao tratar do cuidado com o Rio Piauitinga nos leva também a pensar também no Porto D’Areia, aquela via de acesso ao mar e toda sua potencialidade turística, econômica e social. Atualmente, o Piauitinga tem aspecto de um canal imundo, sem vida, segundo é possível observar e segundo a opinião de conterrâneos.  Por consequência, isso afeta também o Porto D’Áreia.

Além do Piauitinga, deveríamos considerar o Rio Piauí que, nos parece, também está sofrendo desse mesmo padrão insatisfatório de atenção e cuidado.

Também deve ser questionado como estão atualmente as pequenas nascentes do nosso tempo da infância e juventude na cidade, como a Nambu, Biriba e Jambo, por exemplo. O que tem sido feito até agora para preservá-las adequadamente?

E há ainda uma questão sobre os afluentes do Piauitinga e Piauí? E sobre os outros pequenos riachos, mesmo os que não sejam afluentes desses dois rios, como o Riacho Fundo, por exemplo?

Durante meu tempo de consultor do Banco Mundial, em Washington, trabalhei com Cabo Verde, um arquipélago da costa africana, no Oceano Atlântico, país que enfrenta precaríssima situação hídrica, uma vez que não há nenhum manancial de água doce, especialmente na sua capital, a cidade de Praia. Quase todo o abastecimento de água daquela cidade é feito por dessalinização da água do mar ou de exploração de poços artesianos profundos. A população sofre muito pela carência de água doce de boa qualidade. É um verdadeiro sofrimento, agravado pelas implicações poluidoras muito sérias devido ao descarte de enorme quantidade de garrafas de plástico de água mineral importada jogadas em todo lugar, criando um verdadeiro lixão a céu aberto e poluindo o oceano.

É absolutamente impensável tal cenário para os habitantes da nossa cidade! Por isto, precisamos cuidar do nosso meio ambiente e da preservação da água de boa qualidade o mais cedo possível.

Água é vida!

Começando um ano novo, seria muito desejável a realização e conclusão desses estudos sobre o Rio Piauitinga e demais fontes hídricas do município, e, consequentemente, a eficaz e imediata adoção de providências concretas e verdadeiramente comprometidas para despoluir nosso rio máster, em benefício do planeta e de todos os estancianos e dos habitantes da nossa região.

 

Por: José Carlos de Oliveira

Estanciano, economista e Professor da UnB e do Itamaraty

Brasília, em 18 de janeiro de 2021




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3 comentários


Mariberto B. Dantas

21/01/2022 - 21:43:52

Parabéns meu caro Ze CarlosPela sua luta em defesa de nossa Estância. A situação hídrica de nossa terra deve ter cuidados especiais.Receba um grande abraço de seu conterrâneo. Mariberto Bezerra Dantas


Jorge

19/01/2022 - 12:50:43

Parabéns José Carlos, meu conterrâneo, vamos atacar esse grave problema da nossa terra,


Antonio Jose dos Santos

19/01/2022 - 10:28:37

Parabéns pela reportagem em abordar o tema fontes hídricas, que vejo de grande valia para o bem estar do meio ambiente.


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