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Sergipe

COM CRESCIMENTO DE 16,1%, SERGIPE BATE RECORDE DE NOVOS MICROEMPREENDEDORES

Em 2021, foram 16.715 novos registros de Microempreendedores Individuais

Publicada em 11/01/22 às 15:16h - 169 visualizações

Atribuna Cultural/Fundada em 30 de março de 2001.


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 (Foto: Divulgação)

No ano de 2021, Sergipe bateu recorde no número de novos Microempreendedores Individuais (MEI), com 16.715 registros ao total, conforme dados do Sebrae Sergipe obtidos em primeira mão por F5News. Quando comparado com o ano anterior, quando foram instituídas 14.348 empresas neste modelo, o crescimento foi de 16,1% no período. No total, o estado encerrou o ano passado com 89.587 MEI’s formalizados. 

O número alcançado em 2021 é o maior desde que a pessoa jurídica do MEI foi criada em 2008, com a promulgação da Lei Complementar 123. Com a retomada precária do mercado de trabalho, salários e cargas horárias muitas vezes insatisfatórios, a busca por renda formalizada está entre os fatores que explicam essa guinada mais expressiva, sobretudo nos dois últimos anos, quando se instalou a pandemia da covid-19. 

Ana Regina Bezerra Scigliano é uma das mais novas microempreendedoras em Sergipe. Em agosto de 2021 ela começou a venda de cactos e suculentas na empresa que leva o nome social de Cakulentas. Segundo a empresária, tudo começou após um acidente que sofreu em casa e a partir do qual precisou fazer fisioterapia. 

“Para evitar idas à clínica no meio da pandemia, a minha vizinha, sendo fisioterapeuta, se ofereceu para me ajudar. Foram meses de fisioterapia e conversas e vimos que tínhamos gosto pelas plantas. Começamos a reciclar as latinhas da comida dos meus cães e plantar cactos e suculentas. E começamos a vender na vizinhança. Foi um sucesso e começamos a pintar os vasinhos de cerâmica. Sempre incentivadas pelos vizinhos, fizemos a primeira feirinha, que foi a Gambiarra. A partir daí participamos das feirinhas para vender os vasinhos, uma vez que não temos loja física”, conta Ana. 

Outra nova empresa que surgiu em 2021 foi a Job de Formiga, que vende arte e pintura em quadros, bancos e vasos. A empresária Rosalbina Formiga de Carvalho conta que é do setor de hotelaria, um dos mais afetados pela pandemia, e em julho do ano passado estava há dois meses desempregada. Foi nesse cenário que o novo projeto começou. 

“Desde pequena gostei de desenhar, então comecei a pintar vasos de cerâmica em casa. Postava no grupo da família e eles começaram a me incentivar a colocar uma loja no instagram. E foi assim que surgiu a ‘Job de Formiga’”, conta Rosalbina.

Atualmente, a arte comercializada ainda não é a principal fonte de renda, porque ela voltou a trabalhar na área principal, que é a hotelaria, no entanto, segundo a microempreendedora, a intenção é que se torne a primeira fonte de renda. 

A engenheira civil Islayne Vieira iniciou o negócio um pouco antes da pandemia se instalar, em fevereiro de 2020. “A ideia do meu negócio era antiga, eu só não conseguia tirar do papel. Foi quando eu estava cursando a faculdade de Engenharia e, com incentivo do meu esposo, decidi colocar esse sonho para fora”, conta. 

 Fonte: F5 News




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