Posteriores aos bispos Dom José Bezerra Coutinho e Dom Hildebrando Mendes Costa, ambos 1º e 2º bispos da diocese de Estância, que em abril deste novo ano, fará 62 anos de criada (fundada em 30 de abril de 1960), Estância, de 2003 para cá, os dois últimos bispos têm ficado no comando da diocese menos de quinze anos.

A diocese abrange os seguintes municípios: Estância, Arauá, Boquim, Cristinápolis, Indiaroba, Itabaianinha, Lagarto, Pedrinhas, Poço Verde, Riachão do Dantas, Salgado, Santa Luzia do Itanhy, Simão Dias, Tobias Barreto, Tomar do Geru e Umbaúba. São 27 paróquias que a diocese possui.

Um ano após a criação da diocese, assumiu o cearense de Sobral, Dom José Bezerra Coutinho. Ele foi o primeiro bispo da diocese de 1961 a 1985. Coutinho renunciou por limite de idade.

O segundo bispo da diocese, foi Dom Hildebrando Mendes Costa, filho da cidade de Porto Real do Colégio, interior de Alagoas. Ele assumiu em 1986 e ficou até o ano 2003. Hildebrando encontra-se como bispo emérito de Estância.

Em 2003, Dom Marco Eugênio Galrão Leite de Almeida, foi nomeado o terceiro bispo da diocese. Passou administrando até 2013, ou seja, dez anos, quando depois foi nomeado bispo auxiliar de Salvador/BA. Vale ressaltar, que o jornalista e radialista Magno de Jesus, foi o primeiro repórter da região a entrevistá-lo para o rádio e para o jornal Tribuna Cultural, muito antes dele assumir a diocese.

Já em 2014, depois de ficar um ano vacante, a diocese de Estância ganhou o seu quarto bispo, o italiano, Dom Giovanni Crippa, que esteve administrando a diocese, apenas por sete anos. Em agosto do ano passado (2021), Giovanni foi nomeado pelo Papa Francisco, como bispo da diocese baiana de Ilhéus.

Desde o dia 9 de outubro de 2021, que a diocese de Estância se encontra sem um bispo. Na administração apostólica, está o padre Humberto da Silva, que é pároco da paróquia de Nossa Senhora de Guadalupe, sede desta diocese.  

O povo estanciano, é o mais católico apostólico romano da região sul. São fiéis que não se acostumam fácil em ficar com a sua diocese sem pastor. Na missa desta sexta-feira, 31, no momento das preces, foi pedido que Estância possa ganhar logo um novo bispo.

No dia 9 de janeiro, a diocese estanciana e o seu palácio episcopal, farão três meses que estão vagos, sem bispo.

Redação Tribuna Cultural